BNDES investe R$ 409 milhões em ações da Cosan
Aporte dá ao banco participação minoritária e reforça a agenda de investimentos da Cosan em energia renovável, infraestrutura e agroindústria
247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou, por meio da BNDES Participações S.A. (BNDESPAR), sua subsidiária integral, que investiu R$ 409 milhões na Cosan S.A. durante as ofertas públicas de ações realizadas pela companhia nos dias 3 e 11 de novembro. As informações foram divulgadas pelo próprio Banco. Com o aporte, a BNDESPAR passa a deter cerca de 2% do capital da empresa, em participação minoritária.
Segundo o BNDES, a operação está alinhada à estratégia de fortalecer o mercado de capitais e ampliar o apoio a empresas consideradas relevantes para setores prioritários, como infraestrutura, transição energética e agroindústria. O presidente do Banco, Aloizio Mercadante, destacou que o grupo Cosan se enquadra nesse conjunto por sua atuação diversificada. “A participação da BNDESPAR está em linha com a estratégia do Banco de atuar no fomento ao mercado de capitais nacional e de forma complementar ao sistema financeiro, apoiando companhias com papel relevante em infraestrutura, transição energética e agroindústria. A Cosan é um grupo com atuação diversificada em energia renovável e infraestrutura, por meio de negócios que reúnem investimentos relevantes na economia real e auxiliam em sua descarbonização, com presença em cadeias estratégicas para o desenvolvimento do país”, afirmou.
As ofertas públicas da Cosan movimentaram um total de R$ 10,5 bilhões, com forte participação de investidores privados. De acordo com o grupo, os recursos captados serão direcionados principalmente ao reforço de liquidez e à redução do endividamento consolidado — medida que, segundo o BNDES, fortalece a capacidade da empresa de manter sua agenda de investimentos em setores que também integram as prioridades da BNDESPAR.
A entrada da BNDESPAR ocorre em um momento em que a Cosan busca avançar em projetos de longo prazo, especialmente nas áreas de energia renovável, logística e infraestrutura, setores considerados estratégicos para sustentar a transição energética e a competitividade do país.