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Brasil

1º de Maio: centrais querem redução de jornada em ano de inflação

Divididas, como sempre, CUT e Fora Sindical fazem manifestaes no domingo; 40 horas semanais de trabalho palavra de ordem

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247_ No ano em que o aumento da inflação traz de volta a ameaça da corrosão dos salários, as duas maiores centrais sindicais do País – CUT e Força Sindical – realizam neste domingo eventos diferentes de 1º de Maio, como já virou  tradição, mas em torno da mesma bandeira: a redução para 40 horas da jornada semanal de trabalho. A CUT fará seu principal ato no Vale do Anhangabaú, a partir das 9 horas, com a parte dos discursos políticos marcada para ter início às 15 horas. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não confirmou presença, mas poderá estar lá. No lado da Força Sindical, o evento será diante do Memorial da América Latina, no bairro da Barra Funda, também com início pela manhã. Os organizadores esperam a presença, até mesmo, da presidente Dilma Rousseff. “Temos a confirmação”, diz o presidente da Força, Paulo Pereira da Silva. Por todo o Brasil, estão previstos atos que misturam shows musicais, atividades de  lazer e, também, prestação de serviços como emissão de documentos e atendimento de saúde.

As duas maiores centrais chegam ao 1º de Maio divididas, como sempre, mas com a preocupação comum sobre a inflação. Projeções do governo e do setor privado mostram que, este ano, o aumento do custo de vida poderá ter seu pico entre agosto e  setembro. Neste período estarão em curso as  campanhas salariais de grandes categorias como metalúrgicos do ABC, bancários,  petroleiros. Em novembro, metalúrgicos de São Paulo e químicos tem sua data-base para o reajuste salarial no dia primeiro. As projeções do Banco Central, com base em indicadores do mercado e previsões de investidores e analistas, apontam, para o mês de agosto, uma inflação acumulada em 12 meses de 7,4%. Isso, necessariamente, irá levar os sindicatos exigirem índices de correção salarial na casa dos 10%

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Em Brasília, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico (Conselhão), o presidente da CUT, Artur Henrique da Silva, discursou, diante da presidente Dilma, pregando juros menores. “Reverter a trajetória de alta da Selic é um passo importante para o crescimento sustentável”, defendeu. Já Paulo Pereira da Silva, da Força, prefere atuar dentro do Congresso, onde é deputado federal pelo PDT. “Estamos tratando de apressar a votação de temas da agenda trabalhista, como a própria redução da jornada de trabalho”, diz ele. A Força está procurando entidades empresariais para montar um pacto pela redução de uma hora na jornada de trabalho a cada seis meses, de modo a chegar às 40 horas semanais em dois anos.

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