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Brasil

14 organizações denunciam Bolsonaro na CIDH por 'apagão de dados' durante a pandemia

As 14 organizações brasileiras que assinam a denúncia serão ouvidas pelo novo relator para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Pedro Vaca.Segundo as entidades, a falta de transparência do governo jair Bolsonaro se acentuou durante a pandemia

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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Rede Brasil Atual - Organizações da sociedade civil participam nesta terça-feira (6) de uma reunião virtual com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para denunciar violações ao direito à informação no Brasil. Segundo as entidades, a falta de transparência do governo Bolsonaro se acentuou durante a pandemia.

Esse “apagão de dados” afeta, principalmente, indígenas, mulheres, população negra, crianças, adolescentes e moradores de favelas e periferias, população LGBTQI+, que têm seus direitos à liberdade de expressão, à educação e à saúde gravemente violados.

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As 14 organizações brasileiras que assinam a denúncia serão ouvidas pelo novo relator para a Liberdade de Expressão da CIDH, o colombiano Pedro Vaca. Representantes do governo brasileiro também foram convidados a participar.

De acordo com as organizações, não se trata de incompetência ou falta de planejamento por parte do governo. Mas de uma estratégia deliberada para sonegar informações.

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Um dos exemplos desse apagão foi quando o ministério da Saúde passou a atrasar e sonegar dados relativos ao número de mortos e infectados pela covid-19. Veículos de imprensa chegaram a formar um consórcio para fazer a apuração dessas informações.

As organizações afirmam que, além de faltar com o compromisso constitucional de transparência, o governo federal tem sido o autor de campanhas de desinformação. Além de sucessivos ataques contra comunicadores e jornalistas, especialmente mulheres.

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Segundo a diretora do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, Ana Flávia Marx, assim como são “uma constante” os ataques promovidos por Bolsonaro contra a imprensa, estimulando seus seguidores a fazerem o mesmo, também serão recorrentes as denúncias internacionais contra o governo.

“O coronavírus tem atingido em cheio as populações que moram nas periferias, a população negra, os quilombolas. E não existe nenhum dado. Por isso, estamos chamando de “apagão”‘, disse Flávia, em entrevista a Glauco Faria no Jornal Brasil Atual.

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Acesso à internet

A desigualdade ao acesso à internet banda larga no território brasileiro também é tratada na denúncia. Com a pandemia, milhões de alunos da rede pública acabam ficando para trás, pois não conseguem acessar os conteúdos digitais e aulas virtuais.

Além do Barão de Itararé, entidades como a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), a ONG Artigo 19, o Instituto Vladmir Herzog e a Anistia Internacional também participam da reunião.

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Na reunião, as organizações vão reiterar denúncias levadas à CIDH em março deste ano, agravadas durante a pandemia. Também devem reforçar o pedido de visita da Relatoria para a Liberdade de Expressão da comissão ao país.

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