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A aliados, Alckmin defende exploração de petróleo na "foz do Amazonas"

Alckmin busca transmitir a mensagem de que a exploração de petróleo na região não deve comprometer o meio ambiente e deve ser feita de forma adequada

Gerlado Alckmin | Petrobrás (Foto: ABRABR)
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247 - Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, revelou a seus aliados que está a favor da exploração de petróleo na região a 500 km da foz do Amazonas, no litoral do Amapá. Embora ele não tenha feito uma declaração pública sobre a disputa interna do governo, Alckmin tem compartilhado com pessoas próximas sua visão de que o petróleo tem um grande potencial econômico, especialmente para a região Norte. No entanto, é importante ressaltar que sua posição não significa que ele esteja disposto a ignorar as questões ambientais. As informações são da Folha de S. Paulo

De acordo com relatos, Alckmin busca transmitir a mensagem de que a exploração de petróleo não deve comprometer o meio ambiente e deve ser feita de forma adequada. Ele acredita que a decisão sobre esse assunto deve ser arbitrária pelo presidente Lula, mas também defende que as possíveis riquezas geradas na região não sejam negligenciadas.

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Tanto a vice-presidência da República quanto o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços afirmaram que essa questão está sendo tratada pelos órgãos competentes quando foram procurados para comentar o posicionamento de Alckmin.

Alckmin desempenha um papel importante na interlocução com o empresariado e é considerado um político habilidoso dentro do governo. A decisão recente do Ibama de negar o licenciamento ambiental para a perfuração de poços de petróleo na foz do Amazonas pela Petrobras gerou um impasse. A negativa ocorreu na semana passada, quando o presidente Lula estava fora do Brasil em um encontro do G7 no Japão.

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Na última sexta-feira, Marina Silva e Alexandre Silveira, ministros do Meio Ambiente e de Minas e Energia, respectivamente, se reuniram separadamente com Alckmin, que estava ocupando a presidência interinamente naquele dia. Embora os assessores dos ministros tenham afirmado que as reuniões já estavam agendadas e não trataram especificamente da questão da foz do Amazonas, esses encontros mostram a importância do tema no cenário político atual.

 Além de Alckmin, o presidente Lula também tem buscado informações e opiniões sobre o assunto. O ministro Rui Costa, da Casa Civil, foi designado para auxiliar na busca por uma solução para o impasse. Na terça-feira, Costa reuniu Marina, Silveira e o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho. Durante a reunião, o Ministério do Meio Ambiente reforçou a posição de que a decisão do Ibama foi baseada em critérios técnicos e deve ser respeitada. Isso significa que o governo deverá realizar uma Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS) abrangente antes de avançar com o licenciamento. Essa avaliação pode levar vários anos, o que prolonga o prazo para a resolução do impasse.

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O Ibama negou o pedido da Petrobrás argumentando que os planos apresentados pela empresa não garantiam a segurança do projeto e que não havia sido realizada uma Avaliação Ambiental de Área Sedimentar adequada. Essa avaliação é essencial para entender os possíveis impactos regionais mais amplos da atividade, não se limitando apenas à área específica em questão, mas considerando toda a bacia da foz do Amazonas.

Lula, durante sua estadia no Japão, comentou que, pelo menos naquele momento, não via efeitos negativos da exploração de petróleo na região amazônica. No entanto, ele afirmou que tomaria uma decisão definitiva ao retornar ao Brasil. O Ibama revelou que, com base nos estudos ambientais apresentados pela Petrobrás, em caso de vazamento de óleo no mar, a equipe de resgate levaria 43 horas para chegar ao local, enquanto o resíduo levaria apenas dez horas para atingir águas internacionais.

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A negativa do Ibama gerou um conflito entre diferentes setores do governo e recebeu críticas de políticos do estado do Amapá, onde está localizada a bacia de petróleo, bem como do setor energético. Agora, a proposta é realizar uma avaliação ambiental ampla para obter uma compreensão mais clara dos efeitos do projeto da Petrobrás.

A Petrobrás, por sua vez, planeja persistir em seu objetivo de explorar petróleo no bloco 59 da bacia da foz do Amazonas. Na noite de quinta-feira, a empresa reapresentou seu pedido para perfurar poços nessa região e também pretende apresentar novas propostas para garantir a segurança ambiental. É importante mencionar que o projeto Planeta em Transe da Folha de S. Paulo, seção onde foi publicada a reportagem, conta com o apoio da Open Society Foundations.

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