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Brasil

"A Petrobrás tem que se transformar em uma briga nacional", diz Lula

Ex-presidente falou da importância de disputar a narrativa contra aqueles que atuam contra o desenvolvimento brasileiro: "se a gente não contar essa história o povo não sabe"

Lula em evento com petroleiros (Foto: Ricardo Stuckert)
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247 - O ex-presidente Lula (PT), em encontro com petroleiros nesta terça-feira (29) no Rio de Janeiro, falou da necessidade de disputar a narrativa contra aqueles que atuam contra o desenvolvimento nacional por meio da Petrobrás.

O petista ressaltou que a imprensa tradicional, entre outros, passou anos incutindo na sociedade a ideia de que a Petrobrás é um antro de corrupção, ignorando a capacidade da empresa para desenvolver o país. "Foi contada uma narrativa para a sociedade brasileira contra nós, para 213 milhões de brasileiros que estavam sentados ouvindo rádio e televisão e ouvindo todas as mentiras que contaram contra a Petrobrás, todas as acusações, todas as mentiras quando nós descobrimos o pré-sal. Quantas vezes a Miriam Leitão disse que 'tudo bem, encontraram o pré-sal, mas não vão conseguir explorar porque é muito caro e não tem tecnologia'. Pois bem, nós não construímos a nossa narrativa. Isso está fazendo com que eu me sinta incomodado. A gente não tem que ficar fazendo panfleto para petroleiros, é preciso a gente pegar gente de terno e gravata, os camelôs, para a gente mostrar o significado da destruição da Petrobrás".

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"A elite brasileira colonizada nunca aceitou a independência, e muito menos soberania. Tentar fazer o que nós fizemos, uma política de fortalecer as empresas nacionais e uma política de inclusão social, não pode ser aceito com facilidade. É preciso que a gente encontre uma narrativa. A primeira coisa que eles fizeram para destruir a Petrobrás foi contar todas as mentiras que eles contaram, a ponto de trabalhadores da Petrobrás que têm orgulho dessa camisa laranja, não conseguirem entrar em um restaurante porque eram chamados de 'ladrões'. Eles conseguiram construir na sociedade brasileira a ideia de que foi o roubo da Petrobrás que a permitiu ter prejuízo", afirmou.

O ex-presidente disse que a Petrobrás foi 'crucificada'. "Eu fico imaginando Jesus Cristo carregando aquela cruz e, quando pergunta-se para o povo o que fazer com ele: 'manda crucificá-lo'. Qual foi o mal que ele tinha feito? Ele defendia que as pessoas fossem tratadas com decência e dignidade. O que fizeram com a Petrobrás foi isso, foi crucificar a mais importante empresa que tínhamos no Brasil. Uma empresa que não era uma empresa de petróleo, era ligada ao desenvolvimento nacional, à ciência e tecnologia. A Petrobrás tinha que ser destruída, como eles estão destruindo, porque desde 1860, quando se descobriu o petróleo, o petróleo é razão de quase todas as mazelas que acontecem em quase todos os países do mundo. E se a gente não contar essa história para o povo, o povo não sabe".

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"A Petrobrás tem que se transformar em uma briga nacional", destacou o petista. "A Petrobrás e a Eletrobras serão dois patrimônios importantes que garantirão a soberania nacional. Nessa campanha, a questão da soberania será um dos motes. O povo tem que aprender o que é soberania".

O evento contou com a participação da presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), o ex-presidente da Petrobrás José Sergio Gabrielli, o ex-diretor da Petrobrás Guilherme Estrella, o deputado federal e pré-candidato ao governo do Rio Marcelo Freixo (PSB), o deputado estadual do Rio e pré-candidato ao Senado, André Ceciliano (PT), e o ex-senador e vereador da cidade do Rio Lindbergh Farias (PT).

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