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Abaixo assinado quer impedir que Gilmar julgue Aécio

A notícia de que o ministro Gilmar Mendes será o relator dos inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal para investigar o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) gerou protesto na internet; um abaixo assinado criado neste sábado, 24, requer que a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, declare Gilmar impedido de julgar o inquérito do senador tucano; "Nós abaixo assinados, cidadãos brasileiros, pedimos ao STF que considere Gilmar Mendes impedido de tal julgamento e apelamos por um novo sorteio sem a participação de qualquer membro do STF com relações explícitas de proximidade com este réu", diz texto do pedido, criado por Mauro Nadvorny

A notícia de que o ministro Gilmar Mendes será o relator dos inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal para investigar o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) gerou protesto na internet; um abaixo assinado criado neste sábado, 24, requer que a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, declare Gilmar impedido de julgar o inquérito do senador tucano; "Nós abaixo assinados, cidadãos brasileiros, pedimos ao STF que considere Gilmar Mendes impedido de tal julgamento e apelamos por um novo sorteio sem a participação de qualquer membro do STF com relações explícitas de proximidade com este réu", diz texto do pedido, criado por Mauro Nadvorny (Foto: Aquiles Lins)
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247 - A notícia de que o ministro Gilmar Mendes será o relator dos inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal para investigar o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) gerou protesto na internet. 

Um abaixo assinado criado neste sábado, 24, requer que a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, declare Gilmar impedido de julgar o inquérito do senador tucano. 

"Nós abaixo assinados, cidadãos brasileiros, pedimos ao STF que considere Gilmar Mendes impedido de tal julgamento e apelamos por um novo sorteio sem a participação de qualquer membro do STF com relações explícitas de proximidade com este réu", diz texto do pedido, criado por Mauro Nadvorny. 

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Antes da redistribuição, o relator do caso era o ministro Edson Fachin, que instaurou o inquérito contra Aécio a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base nas delações premiadas dos ex-executivos da construtora Odebrecht Marcelo Odebrecht, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Sérgio Luiz Neves e Cláudio Melo Filho.

De acordo com o Ministério Público, os delatores apontaram por "meio de declaração e prova documental" que foram prometidas e efetuadas "vantagens indevidas" a Aécio e seus aliados durante a campanha à Presidência em 2014, quando o parlamentar terminou a disputa em segundo lugar. Segundo as investigações, há indícios de que Aécio Neves teria cometido os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva.

Em maio, Aécio foi afastado das funções legislativas após a divulgação da delação premiada de executivos do grupo JBS. Nessa semana, o STF adiou o julgamento sobre a prisão de Aécio e determinou a soltura da irmã e do primo do senador afastado, investigados na mesma operação.

A relação estreita entre Aécio Neves e Gilmar Mendes ficou ainda mais explícita durante a operação Patmos, da Polícia Federal, quando foi divulgada conversa em que Aécio pede apoio ao ministro do STF para convencer um senador do PSDB, Flexa Ribeiro, a votar a favor do projeto de lei sobre abuso de autoridade.

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