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Abin aponta empresários e sindicato rural que financiaram o terrorismo do 8 de janeiro

Responsáveis devem ser indiciados pela Polícia Federal por financiamento de atos terroristas

(Foto: Joedson Alves/Ag. Brasil)
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247 – De acordo com relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), 83 pessoas e 13 empresas foram identificadas como responsáveis pelo financiamento de 103 ônibus usados em caravanas para os atos golpistas de 8 de janeiro deste ano. Estes dados foram enviados à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, segundo reportagem do jornal Estado de S. Paulo.

A Abin detalhou os nomes dos financiadores dos ataques às sedes dos Três Poderes, entre eles Pedro Luis Kurunczi, que contratou quatro ônibus que levaram 153 pessoas a Brasília. Kurunczi é sócio de pelo menos dez empresas nos setores imobiliário e de construção civil.

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Além dele, outros dois empresários, Marcelo Panho e Marcos Oliveira Queiroz, financiaram mais de um veículo para a tentativa de golpe. Até o momento, os empresários não responderam ou não foram localizados para comentar.

Os relatórios apontam a possibilidade de os envolvidos no fretamento dos ônibus terem sido usados como "laranjas" para ocultar os verdadeiros financiadores das caravanas e manifestantes. A Abin também observou que os preparativos para o ato de 8 de janeiro foram descritos pelos envolvidos como "tomada pelo povo", com o objetivo de invadir o Congresso.

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Entre as empresas citadas pela Abin estão Associação Direita Cornelio Procópio, Hilma Schumacher, Odilon Araujo Junior Transportes, Alves Transportes LTDA, Bernardes Bernardes Transportes LTDA, Sindicato Rural de Castro, entre outras.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que 105 ônibus fretados chegaram a Brasília em 7 de janeiro, transportando 3.951 passageiros, e outros 40 ônibus chegaram no dia do ataque.

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A Abin também apontou que o Sindicato Rural da cidade de Castro (PR), que já havia sido mencionado como suspeito de financiar os atos, financiou dois ônibus.

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