Ação por irregularidades na Sanasa ganha mais 13 réus
Agora so 19 os rus que vo responder suposto esquema de corrupo e desvio de dinheiro pblico na Sociedade de Abastecimento de gua e Saneamento de Campinas
Fernando Porfírio _247 - Agora são 19 os réus que vão responder a ação penal por irregularidades na Sanasa (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento), de Campinas. O juiz da 3ª Vara Criminal de Campinas, Nelson Bernardes, aceitou denúncia do Ministério Público paulista contra mais 13 suspeitos de envolvimento em suposto esquema de corrupção e desvio de dinheiro público na estatal.
Na semana passada, o mesmo magistrado havia recebido denúncia contra seis pessoas, entre funcionários do governo do ex-prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) e empresários, que tornaram-se réus por supostos crimes de formação de quadrilha, desvio de recursos públicos e fraude em licitações. O Ministério Público ainda aguarda decisão da Justiça sobre outros três suspeitos que são acusados de desvio de dinheiro na Sanasa.
A primeira denúncia foi recebida contra Rosely Nassim Jorge Santos, ex-secretária-chefe de Gabinete da Prefeitura; Demétrio Vilagra, ex-vice-prefeito; Francisco Lagos, ex-secretário de Comunicação; Carlos Henrique Pinto, ex-secretário municipal de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública; Ricardo Cândia, ex-diretor de Planejamento da Prefeitura, e Luiz Augusto Castrillon de Aquino, ex-presidente da Sanasa, empresa de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto do município. Eles têm até a próxima semana para apresentar defesa.
A nova denúncia atinge o ex-diretor da Sanasa Aurélio Cance Júnior, o ex-conselheiro da Sanasa Valdir Carlos Boscato, o promotor de eventos Ivan Goreti, os empresários Alfredo Antunes, Augusto Antunes, Dalton dos Santos Avancini, Gabriel Gutierrez, Gregório Wanderlei Cerveira, João Carlos Gutierrez, João Thomaz Pereira Junior, Pedro Luis Ibraim Hallack e os lobistas Emerson Geraldo de Oliveira e Mauricio de Paulo Manduca irão responder por crimes como corrupção ativa, corrupção passiva, fraudes em licitação ou formação de quatrilha, dependendo do réu. Eles têm até dez dias, a contar desta quarta, para apresentar defesa.
A denúncia, formulada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), é resultado de investigações iniciadas em setembro de 2010, quando teria sido descoberto suposto esquema de fraude em licitações na Sanasa. O MP denunciou 22 pessoas, entre funcionários públicos, empresários e lobistas. O juiz de Campinas decidiu desmembrar o processo para agilizar o julgamento dos acusados.
Onze dos denunciados chegaram a ser presos em maio, quando foram cumpridos mandados de prisão temporária expedidos contra 20 integrantes do grupo. As investigações do MP levaram a Câmara de Campinas a cassar o mandato do então prefeito Hélio de Oliveira Santos, marido de Rosely Nassim Jorge Santos, e, depois, do vice-prefeito Demétrio Vilagra, que chegou a assumir o cargo de prefeito.
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