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      “Acharam o culpado, agora precisam provar culpa”, diz defesa de Lula

      Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente Lula, voltou a criticar nesta sexta (12) a condução do juiz Sergio Moro nas investigações da Operação Lava Jato e nas investigações contra Lula; segundo ele, "já acharam o culpado, agora precisam provar a culpa dele"; "Promoveram uma devassa na vida de Lula e de seus familiares, e não conseguiram encontrar nada”, diz o defensor, ao cobrar dos procuradores da Força Tarefa de Curitiba as provas que dizem possuir

      Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente Lula, voltou a criticar nesta sexta (12) a condução do juiz Sergio Moro nas investigações da Operação Lava Jato e nas investigações contra Lula; segundo ele, "já acharam o culpado, agora precisam provar a culpa dele"; "Promoveram uma devassa na vida de Lula e de seus familiares, e não conseguiram encontrar nada”, diz o defensor, ao cobrar dos procuradores da Força Tarefa de Curitiba as provas que dizem possuir (Foto: Valter Lima)
      Valter Lima avatar
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      247 - O advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, criticou nesta sexta-feira (12), em entrevista à Carta Capital, a condução do juiz Sergio Moro nas investigações da Operação Lava Jato e nas investigações contra Lula. Para o advogado, há uma motivação politica para as investigações. "Já acharam o culpado, agora precisam provar a culpa dele. Promoveram uma devassa na vida de Lula e de seus familiares, e não conseguiram encontrar nada”, afirmou. 

      O advogado contestou a competência do juiz Moro para julgar Lula. " O ex-presidente Lula não tem nenhuma vinculação com a Vara Federal de Curitiba. São fatos que, em tese, teriam ocorrido no Guarujá, em Atibaia ou na capital paulista. Todas essas cidades estão situadas no Estado de São Paulo. Não há nenhum elemento concreto que possa estabelecer relação com Curitiba ou com o caso da Petrobras", declarou. 

      Sobre o tríplex no Guarujá, o advogado disse que os procuradores alegam que o imóvel foi adquirido pelo ex-presidente, mas não tem provas. "Eles não têm essa prova, justamente porque não houve aquisição do imóvel. Já demonstramos, com farta documentação, que a dona Marisa Letícia [esposa de Lula] investiu valores, de 2005 a 2009, em uma cota da cooperativa habitacional Bancoop, e depois o empreendimento tocado pela cooperativa foi transferido à OAS. Quando ocorreu essa transferência, os donos das cotas puderam optar entre pedir o resgate do valor investido ou usar o valor como parte do pagamento de uma unidade. A Dona Marisa optou por pedir o resgate do valor investido", disse. 

      Leia a íntegra da entrevista 

       

       

       

       

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