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Brasil

Anderson Torres diz que irá se entregar após ter prisão decretada por facilitar terrorismo em Brasília

"Irei me apresentar à justiça e cuidar da minha defesa", afirmou o ex-ministro de Bolsonaro de ex-secretário de Segurança do DF, que facilitou os atos terroristas em Brasília

Anderson Torres (Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados)
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247 - O ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, anunciou na noite desta terça-feira (10) que irá se entregar à polícia, após ter sua prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

O ex-auxiliar de Bolsonaro e de Ibaneis Rocha é acusado de facilitar os atos de terroristas bolsonaristas na capital federal do último domingo (7). 

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Torres está nos Estados Unidos e disse que irá "antecipar as férias" para se entregar às autoridades. "Hoje (10/01), recebi notícia de que o Min Alexandre de Moraes do STF determinou minha prisão e autorizou busca em minha residência. Tomei a decisão de interromper minhas férias e retornar ao Brasil. Irei me apresentar à justiça e cuidar da minha defesa", afirmou. 

Anderson Torres disse também que acredita na Justiça e na força das instituições. 

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Leia também materéria da agência Reuters sobre o assunto: 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decretou nesta terça-feira a prisão do ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, após as falhas de segurança que permitiram os ataques às sedes dos Três Poderes no domingo, disse uma fonte com conhecimento da decisão.

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Ainda não havia detalhes sobre o cumprimento da ordem de prisão contra Torres, que viajou para Orlando, nos EUA, antes dos ataques de domingo realizados por bolsonaristas radicais contra o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional. Os vândalos pediam um golpe contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Oito policiais federais estiveram na tarde desta terça na casa do ex-ministro em um condomínio no bairro Lago Sul, área nobre de Brasília. Em dois carros descaracterizados, mas vestindo fardamento da PF, eles chegaram por volta das 16h e ficaram 1h40 no local, saindo com uma maleta.

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A Reuters tentou contato com Torres, mas não conseguiu resposta.

Torres, que é delegado da PF, fora nomeado secretário de Segurança Pública do DF em 1º de janeiro, após deixar o comando do Ministério da Justiça com o fim do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Ele fora nomeado pelo governador Ibaneis Rocha que, no entanto, decidiu demiti-lo do cargo após a grave falha na segurança pública no domingo que resultou na invasão e depredação dos edifícios-sede dos Três Poderes. Posteriormente, Ibaneis foi afastado temporariamente do cargo por 90 dias também por ordem de Moraes.

Na quarta-feira, em julgamento pelo plenário virtual, os demais ministros vão decidir se confirmam ou derrubam a decisão de Moraes que afastou Ibaneis.

Moraes também decretou a prisão do ex-comandante-geral da Polícia Militar do DF Fábio Augusto Vieira, disse a fonte, acrescentando que o ex-comandante estava sendo levado para um local de custódia da PM.

Vieira era um dos principais responsáveis pela frustrada operação das forças de segurança pública na capital do país no domingo, uma vez que cabe à Polícia Militar do DF fazer a segurança dos prédios públicos em Brasília.

O ex-comandante da PM-DF já tinha sido exonerado do cargo por ordem do interventor federal na área de segurança pública do DF, Ricardo Capelli.

Procurada, a assessoria de imprensa da PM-DF não respondeu de imediato a pedido de comentário. Também procurado, o STF não confirmou de imediato as ordens de prisão.

Nesta terça, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a abertura de um inquérito criminal contra Ibaneis, Torres, Vieira e o ex-secretário de segurança interino do DF Fernando de Souza Oliveira por crimes no episódio da invasão dos Três Poderes.

A assessoria da PGR disse, no entanto, que os pedidos para prender Torres e Vieira não partiram da instituição.


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