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Brasil

Advogada que pediu reunião no MJ diz que pagamentos foram por serviços prestados a ONG

Janira Rocha disse que recebeu recursos por um contrato de prestação de serviços com o Instituto Liberdade do Amazonas, de Luciane Barbosa

(Foto: Reprodução/Zoom)
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247 - A advogada Janira Rocha respondeu nesta terça-feira (14) à acusação de que teria recebido dinheiro de uma integrante de facção criminosa antes de reuniões com membros do Ministério da Justiça para discutir os direitos humanos de presos no Brasil.

Janira levou Luciane Barbosa, chamada pela imprensa corporativa de "dama do tráfico amazonense", para um encontro com autoridades no Ministério da Justiça cujo objetivo era discutir mudanças no tratamento de presos, com Luciane representando o Instituto Liberdade do Amazonas.

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Janira disse em coletiva de imprensa virtual que foi contratada pela ONG para prestar serviços, tendo recebido recursos provenientes da atividade em sua própria conta. Ela também se dispôs a fornecer a documentação necessária para as autoridades entenderem que não há alguma irregularidade.

"Iniciei meu contato com a Lu em 2020, na formação da associação. Ela me pediu para ajudá-los a fazer o Instituto Liberdade do Amazonas e fui contratada para fazer o estatuto e o processo de legalização, junto com um contador. Fiz um contrato de prestação de serviços e recebi os recursos desse contrato na minha conta. Não sei se faccionados dão suas próprias contas para atividades financeiras ilícitas.... No momento que for necessário, tenho essa documentação", disse a advogada.

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Na coletiva, Luciane Barbosa respondeu às acusações de que seria a "dama do tráfico". "Não sou faccionada e usam minha cabeça para atacar o governo", disse após a intervenção de Janira.

As declarações surgem em meio a uma nova ofensiva bolsonarista com o objetivo de associar, sem provas, o ministro Flávio Dino a facções criminosas. A movimentação começou após reportagem de O Estado de S. Paulo alegar que Luciane Barbosa, a suposta "dama do tráfico amazonense", foi recebida por assessores de Dino para discutir violações aos direitos dos presos, através de uma ONG representada por ela. Luciane é casada com Clemilson dos Santos Faria, conhecido como "Tio Patinhas", líder do CV no Amazonas.

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