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Advogado de Lula: Moro não é imparcial para julgá-lo

Criminalista Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente Lula, diz que o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato, passou a ser um "juiz acusador" e perdeu a imparcialidade para cuidar dos inquéritos sobre o petista; "Quando um juiz defere um número excessivo de medidas cautelares, é evidente que ele fica contaminado com as decisões que tomou. O excesso de medidas cautelares injustificadas já é um indicativo de perda de imparcialidade. Isso ocorreu no curso do inquérito. O juiz fez um juízo de valor ao decidir as cautelares e ao prestar informações ao Supremo", diz

Criminalista Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente Lula, diz que o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato, passou a ser um "juiz acusador" e perdeu a imparcialidade para cuidar dos inquéritos sobre o petista; "Quando um juiz defere um número excessivo de medidas cautelares, é evidente que ele fica contaminado com as decisões que tomou. O excesso de medidas cautelares injustificadas já é um indicativo de perda de imparcialidade. Isso ocorreu no curso do inquérito. O juiz fez um juízo de valor ao decidir as cautelares e ao prestar informações ao Supremo", diz (Foto: Roberta Namour)
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247 - Para o criminalista Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente Lula, o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato, passou a ser um "juiz acusador" e perdeu a imparcialidade para cuidar dos inquéritos sobre o petista.

"Quando um juiz defere um número excessivo de medidas cautelares, é evidente que ele fica contaminado com as decisões que tomou. O excesso de medidas cautelares injustificadas já é um indicativo de perda de imparcialidade. Isso ocorreu no curso do inquérito. O juiz fez um juízo de valor ao decidir as cautelares e ao prestar informações ao Supremo", disse ele, em entrevista à "Folha de S. Paulo".

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"Em princípio, qualquer assunto que diga respeito ao ex-presidente deve ser levado a um juiz de primeiro grau. Porém, isso não significa que deve ser levado ao juiz Sergio Moro. Nós não reconhecemos a competência de Moro, seja porque os assuntos que foram levados a ele sobre o ex-presidente não têm nenhuma relação com Curitiba, seja porque não há nenhum elemento concreto que possa vincular esses assuntos à Petrobras e, por consequência, à Lava Jato", acrescenta.

"Outro aspecto é que o procurador-geral da República pediu que o ex-presidente fosse incluído em uma investigação que está tramitando no Supremo Tribunal Federal. Entendemos que, se o procurador-geral fez esse pedido, não é possível que se tenha ao mesmo tempo uma investigação sobre o mesmo fato tramitando no Supremo e em primeiro grau", conclui (leia aqui).

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