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Advogados de Queiroz tentam barrar quebra de sigilo na Justiça

Ao invés de apresentar provas que expliquem as movimentações suspeitas de R$ 1,2 milhão, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, tenta suspender a quebra dos sigilos bancário e fiscal autorizado pela Justiça; a medida visa proteger Flávio e outros investigados

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247 - A defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL), informou hoje que vai recorrer ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro contra a decisão do juiz Flávio Itabaiana Nicolau, da 27ª Vara Criminal do Rio, que determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de 95 pessoas físicas e jurídicas.

Por meio de um habeas corpus, a defesa quer impedir a todo custo a quebra dos sigilos de Flávio e de Queiroz, e assim barrar a investigação.

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"A decisão [de quebra dos sigilos bancários] é ilegal, pois é lançada em direção a todos os investigados de forma genérica. Entendo que há a necessidade de um afastamento e isolamento de todos os investigados. Com o pedido de afastamento do sigilo bancário, ficou claro que o Flávio Bolsonaro sempre foi investigado pelo MP-RJ [Ministério Público do Rio de Janeiro] sem a devida autorização do TJ-RJ. O MP sempre negou isto e está provada agora mais uma ilegalidade", argumentou o advogado de Paulo Klein, que apesar de fazer a defesa de Fabrício Queiroz, argumenta como se fosse advogado de Flávio, o filho do presidente Jair Bolsonaro.

Além de Flávio e de Queiroz, o juiz também autorizou a quebra de sigilo bancário de Fernanda Bolsonaro, mulher de Flávio, das duas filhas de Queiroz, Nathalia e Evelyn, e da mulher do ex-assessor, Marcia. A decisão atinge ainda a empresa de Flávio e Fernanda, a Bolsotini Chocolates e Café Ltda.

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Bolsogate

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O mistério Público convidou Flávio Bolsonaro para depor e explicar essas e outras movimentações, mas ele não comparece. Ao invés de ir ao Ministério Público e apresentar provas que expliquem o caso, tanto ele como seu ex-assessor Queiroz, tentam suspender o processo de investigação, afirmando se tratar de uma medida para atingir seu pai.

A investigação foi desencadeada a partir do relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que identificou movimentações suspeitas de Queiroz no valor de R$ 1,2 milhão referente a um período de 13 meses, de janeiro de 2016 a janeiro de 2017. Também foram identificados depósitos na conta de Queiroz de funcionários e ex-funcionários do gabinete de Flávio na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), onde atuou como deputado estadual.

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Entre as movimentações atípicas, está um cheque destinado à mulher de Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro. Na época que a informação veio a público, Bolsonaro disse que o cheque refere-se ao pagamento de uma dívida. "Emprestei dinheiro para ele em outras oportunidades. Nessa última agora, ele estava com um problema financeiro e uma dívida que ele tinha comigo se acumulou. Não foram R$ 24 mil, foram R$ 40 mil", disse o presidente.

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