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Aeronáutica diz que houve falhas de segurança na viagem do militar preso com cocaína em comitiva de Bolsonaro

Investigação da Aeronáutica apontou que o sargento Manoel Silva Rodrigues, preso na Espanha em junho com 39 kg de cocaína, entrou no avião da comitiva de Jair Bolsonaro ainda desligado e não passou a bagagem pelos procedimentos de segurança previstos, segundo reportagem do Fantástico da TV Globo

Aeronáutica diz que houve falhas de segurança na viagem do militar preso com cocaína em comitiva de Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 - Investigação da Aeronáutica apontou que o sargento Manoel Silva Rodrigues, preso na Espanha em junho com 39 kg de cocaína, entrou no avião da comitiva de Jair Bolsonaro ainda desligado e não passou a bagagem pelos procedimentos de segurança previstos.  

O avião fazia parte da comitiva que levava Jair Bolsonaro à reunião de cúpula do G-20 no Japão. As informações são do G1, com base em reportagem do Fantástico, da TV Globo.   

A investigação da Força Aérea Brasileira (FAB) apurou que o sargento entrou na aeronave ainda desligada três horas antes do voo, o que chamou atenção dos colegas; colocou a mala com a droga no fundo do avião e disse a colegas que levava apenas uma mochila e um porta-terno.   

Ainda segundo a investigação da FAB, ao pousar em Sevilha, o sargento pegou a mala e afirmou a uma testemunha que levava apenas "doce e queijo para uma prima".  

Segundo o relatório da FAB, os militares não passaram por raio-x ou revista nas bagagens antes do embarque.  

Somente em Sevilha – a segunda escala da comitiva após uma parada técnica em Cabo Verde –, o sargento precisou submeter a bagagem a um raio-x, que detectou presença de material orgânico na mala. 

Questionado, ele afirmou que levava queijo a uma prima que morava na Espanha.  

A presença de cocaína na bagagem do militar brasileiro foi detectada pelas autoridades espanholas. O sargento afirmou durante o inquérito que não sabia que havia cocaína na bagagem.