Agronegócio 'Jair se arrependeu' por apoiar Bolsonaro
O setor do agronegócio nacional, que apoiou o golpe contra a presidente deposta Dilma Rousseff e a eleição de Jair Bolsonaro, vem esboçando reações contra a atual política externa implantada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, devido à sus postura colonizada, que ameaça relações com a China e os países do Oriente Médio; "Estamos comprando briga com nosso maior parceiro comercial e nem sabemos porque, só para imitar o Trump", disse o vice-presidente da Sociedade Rural Brasileira, Pedro de Camargo Neto

247 - O setor do agronegócio nacional, que apoiou o golpe contra a presidente deposta Dilma Rousseff e a eleição de Jair Bolsonaro, vem esboçando reações contra a atual política externa implantada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, devido ao seu forte viés ideológico, mais especificamente contra a China. "Estamos comprando briga com nosso maior parceiro comercial e nem sabemos porque, só para imitar o Trump (presidente dos Estados Unidos, Donald Trump)", disse o vice-presidente da Sociedade Rural Brasileira e ex-secretário de comercialização e produção do Ministério da agricultura, Pedro de Camargo Neto.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, os representares do setor dizem ter recebido sinais do governo Bolsonaro de que é preciso diminuir a "sino-dependência", buscando abrir novos mercados. Em uma reunião realizada na sede da Frente Parlamentar da Agropecuária, afirmaram que não haverá nenhuma espécie de rompimento com a China, mas orientaram os produtores e exportadores a não ampliar as exportações para o país asiático.
Nesta segunda-feira (11), o ministro Ernesto Araújo afirmou que "o Brasil não vai vender sua alma" para exportar soja e minério de ferro, o que foi entendido como uma crítica à China, maior importadora destes produtos. "Nós queremos vender soja e minério de ferro, mas não vamos vender nossa alma. Querem reduzir nossa política externa simplesmente a uma questão comercial, isso não vai acontecer", afirmou o chanceler na ocasião.
O agronegócio já vem emitindo sinais de desconforto desde o início do governo, quando foi anunciada a intenção de transferir a embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, o que irritou os países árabes, um dos maiores importadores de carnes de aves do Brasil.
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