Alckmin e Bolsonaro votam com Temer mas não têm nada a ver com ele?
Jornalista Fernando Brito comenta pesquisa que aponta o PSL, de Jair Bolsonaro, o PSDB de Geraldo Alckmin entre as siglas que mais apoio deram aos projetos de lei ou medidas provisórias baixados pelo governo de Michel Temer; todos votaram mais de 70% a favor de Temer, mais até que o PMDB, o partido do ocupante do Planalto; "A extrema-direita e o tucanato, que pariram esta desgraça, terão de embalá-la"
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Por Fernando Brito, do Tijolaço - Pesquisa mais que curiosa, muito reveladora, a que publica Lauro Jardim, hoje, na sua coluna de hoje, em O Globo e que vai, certamente, colocar em dificuldades os candidatos que, integrandos os partidos que colocaram Michel Temer no governo através de um golpe querem, agora, apresentar-se como oposição à mais desastrosa gestão que este país já teve desde a de José Sarney.
É um levantamento, feito pela consultoria Arko Advice, mostrando que os partidos de Jair Bolsonaro (o atual, PSL, e o que cogitava usar antes, o "Patriotas-PEN"), os tucanos de Geraldo Alckmin e o atucanado PPS foram as bancadas que mais apoio deram aos projetos de lei ou medidas provisórias baixados pelo governo do ilegítimo Presidente.
Todos votaram mais de 70% a favor de Temer, mais até que o PMDB, o partido do ocupante do Planalto.
Como não chamar estes partidos de situação? É sinal que, se chegassem ao governo, suas políticas seriam mais ou menos as mesmas e isso é algo que, com os votos que deram, argumento fácil de ser compreendido.
Vai ser difícil se livrarem da praga da traição.
A extrema-direita e o tucanato, que pariram esta desgraça, terão de embalá-la.
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