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      Alckmin: "Grupelho prejudica a população"

      Governador diz que a greve do metrô será resolvida ainda hoje e que metroviários estão descumprindo ordem judicial. Tribunal do Trabalho determinou a garantia de 100% dos efetivos no pico e de 85% nos demais horários, sob pena de diária de R$ 100 mil

      Alckmin: "Grupelho prejudica a população" (Foto: Almeida Rocha/Folhapress)
      Roberta Namour avatar
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      247 com informações da Agência Brasil – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin condenou as motivações da greve de funcionários do Metrô e da CPTM que afetam os usuários da região metropolitana desde a meia-noite desta quarta-feira (23). Em entrevista ao Bom Dia São Paulo, o governador disse que a greve é promovida por um “grupelho radical com motivação político-eleitoral, prejudicando a população”.

      Alckmin ressaltou que os grevistas descumprem uma decisão da Justiça do Trabalho. Em audiência na tarde de ontem (22) o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que os metroviários devem garantir 100% do efetivo nos horários de pico, compreendidos entre as 5h e as 9h e as 17h e as 20h, e 85% nos demais horários. O tribunal também proibiu os trabalhadores de liberarem as catracas. Em caso de descumprimento o sindicato está sujeito a multa diária de R$ 100 mil.

      O governador garantiu que a paralisação será resolvida ainda hoje e desde as 4h30 tenta minimizar os efeitos da greve. As linhas estão sendo operadas por supervisores para substituir os funcionários em greve.

      A paralisação foi decidida em assembleia na noite de ontem (22). Foi marcada para o meio-dia de hoje (23) uma assembleia para avaliar os rumos do movimento e negociar com a Companhia do Metropolitana de São Paulo. Os trabalhadores do metrô querem a reposição da inflação calculada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico (Dieese), aumento real de 14,99% e reajuste de 23,44% para o vale-refeição.

      Em audiência na tarde de ontem (22) o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que os metroviários devem garantir 100% do efetivo nos horários de pico, compreendidos entre as 5h e as 9h e as 17h e as 20h, e 85% nos demais horários. O tribunal também proibiu os trabalhadores de liberarem as catracas. Em caso de descumprimento o sindicato está sujeito a multa diária de R$ 100 mil.

      Também decidiram entrar em greve os ferroviários das linhas Safira e Coral, que atendem a zona leste. Os trabalhadores representados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil querem aumento real de 5%, além reposição da inflação de 5,83%, calculada pelo Dieese.

      Hoje (23) será a vez do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo reunir sua base para decidir os rumos da campanha salarial, também com possibilidade de greve. O sindicato representa os trabalhadores das linhas Rubi e Turquesa, que ligam a capital a Jundiaí e ao ABC paulista, respectivamente. Os ferroviários rejeitaram a proposta da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) apresentada em audiência, na semana passada, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

      Segundo nota da própria companhia, foi oferecida correção salarial de 4,60%, além de reajuste real de 1,5%, totalizando 6,17%, extensivo a todos os benefícios. Pagamento de participação nos lucros e resultados em 2013, após apuração das metas relativas a 2012 e ampliação do valor do vale-refeição para R$ 19,50.

      A CPTM, fundada em 1992, assumiu as seis linhas de trens responsáveis pelo transporte metropolitano na capital paulista. Os diferentes ramais eram operados por três empresas diferentes, por isso, a representação dos empregados é feita por sindicatos independentes.

      Por causa da declaração de greve, o rodízio municipal de veículos, que nesta quarta limitaria a circulação de carros com placas finais 5 e 6, foi suspenso, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

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