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Alto Comando do Exército e direita parlamentar repudiam Eduardo Bolsonaro

Defesa do AI-5 feita pelo deputado Eduardo Bolsonaro foi rechaçada pela cúpula do Exército, que avalia que o episódio alimenta o radicalismo e cria um clima de convulsão social. Até mesmo partidos de centro e da direita repudiaram a declaração do parlamentar

(Foto: Reuters | Reprodução)
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247 - A defesa do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em torno da introdução de “um novo AI-5” no Brasil foi reprovada até mesmo pelo alto escalão das Forças Armadas, além de partidos ligados a direita no país. Para os generais do Alto Comando do Exército, as declarações de Eduardo Bolsonaro  alimentam radicalismos e criam um clima de convulsão social. 

Segundo reportagem do jornal O Globo, os generais da ativa avaliam que o parlamentar deve ser responsabilizado por “falar o que quer”, mas que sua posição em defesa do AI-5 não representa o pensamento atual dentro das Forças Armadas. Para estes militares, o fato de Jair Bolsonaro ter afirmado que “quem quer que fale de AI-5 está sonhando” coloca uma pedra sobre o assunto. 

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Ainda segundo a reportagem, a alta cúpula do Exército vem tentando uma espécie de afastamento com Bolsonaro e seus filhos. A dificuldade, porém, estará no apoio dado por militares de alta patente que ainda estão na ativa à eleição de Bolsonaro e também pela ala ideológica que está abrigada no palácio do Planalto. Nesta linha estão generais como Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que se mantém alinhado às ideias e defesa da ditadura militar defendidas por Bolsonaro e seus filhos. 

Assim como a cúpula do Exército, políticos ligados a partidos de centro e até mesmo da direita também condenaram os arroubos autoritários de Eduardo Bolsonaro. Para o deputado Júnior Bozzella (PSL-SP), “o filho do presidente, calado, é um poeta”.  Já Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-líder do governo no Congresso, disse ser "inadmissível o flerte escancarado com o autoritarismo.

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Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, outros partidos ligados a estes campos ideológicos, como o DEM, PSDB, MDB, Republicanos, PP e Podemos também divulgaram notas oficiais condenando as declarações feitas por Eduardo Bolsonaro. 

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