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Apoiador do golpe de 2019 na Bolívia, Brasil é o único vizinho que ainda não cumprimentou Luis Arce pela vitória

Presidente brasileiro foi o primeiro a reconhecer o governo não eleito de Jeanine Áñez, que assumiu após o golpe de 2019

(Foto: Rafael Carvalho/Governo de Transição | REUTERS/Manuel Claure)
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Daniel Giovanaz, Brasil de Fato - Dos cinco países que fazem fronteira com a Bolívia, só o governo brasileiro ainda não cumprimentou o presidente eleito Luis Arce, do Movimento ao Socialismo (MAS), pela vitória nas urnas, confirmada na última terça-feira (20/10).

Arce é ex-ministro de Economia e Finanças Públicas, pertence ao mesmo partido de Evo Morales e venceu com mais de 25 pontos percentuais de vantagem.

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Os presidentes do Peru, Martín Vizcarra, do Chile, Sebastián Piñera, e do Paraguai, Mario Abdo Benítez, todos de direita, reconheceram e parabenizaram Arce antes mesmo do resultado oficial. As bocas de urna, já na noite de domingo (18/10), indicavam que a eleição estava decidida em primeiro turno.

"Em nome do governo peruano, felicito a Luis Arce por sua eleição como presidente da Bolívia e desejo êxitos em sua gestão", disse o peruano em sua conta no Twitter. Vizcarra também expressou vontade de manter as "relações históricas de irmandade e cooperação" para "o bem-estar de ambos os povos."

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A curiosidade, neste caso, é que Arce foi listado como testemunha pela Procuradoria do Peru em uma ação contra Vizcarra por suposto recebimento de subornos. O novo presidente da Bolívia deve depor no dia 13 de novembro.

Piñera também se manifestou pelo Twitter e disse que conversou por telefone com Arce para desejar sorte. "Tenho certeza de que trabalharemos com vontade para avançar a uma nova etapa da nossa relação bilateral e fortalecer a integração regional", escreveu.

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 Benítez seguiu a mesma linha: “Concordamos em continuar impulsionando as sólidas relações bilaterais entre nossos países e a integração regional".

Da Argentina, onde Morales está exilado, o mandatário Alberto Fernández comemorou: “A vitória do MAS na Bolívia não é apenas uma boa notícia para aqueles que defendem a democracia na América Latina. É também um ato de justiça diante das agressões sofridas pelo povo boliviano. Parabéns, Luis Arce."

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Pesos e medidas

Evo Morales (MAS) foi o único líder de esquerda da América Latina que veio ao Brasil para participar da cerimônia de posse de Jair Bolsonaro, em 2019. No mesmo ano, após o golpe que levou à renúncia do boliviano, Jair Bolsonaro (sem partido) foi o primeiro a reconhecer o governo não eleito de Jeanine Áñez.

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