Após assumir comando do Exército, general Tomás Paiva recebe R$ 770 mil
Segundo o Exército, benefícios como ajuda de custo e indenizações pecuniárias pagas ao militar estão previstos em leis e normas infralegais, como decretos e portarias
247 - O comandante do Exército, general Tomás Paiva, recebeu vencimentos que somam cerca de R$ 770 mil entre fevereiro e março deste ano a título de ajuda de custos e indenizações pecuniárias por meio de benefícios atrelados à carreira militar e direitos trabalhistas adquiridos ao longo de 42 anos de serviço.
Segundo a Folha de S. Paulo, o maior pagamento feito à Paiva, no valor de R$ 388,9 mil, se refere “a indenizações pecuniárias por férias não tiradas e outros benefícios típicos da carreira”.
Já o segundo maior pagamento custou R$ 304,1 mil sendo referente a uma "ajuda de custo” sempre que um oficial ou praça vai para a reserva remunerada. “O valor é calculado em oito vezes o salário bruto do último posto que o militar ocupou (R$ 38 mil, como general quatro estrelas), livre de impostos”, ressalta a reportagem.
O segundo maior pagamento custou R$ 304,1 mil aos cofres públicos. Previsto em lei, o benefício é uma "ajuda de custo" concedida aos militares sempre que um oficial ou praça vai para a reserva remunerada. “O valor é calculado em oito vezes o salário bruto do último posto que o militar ocupou (R$ 38 mil, como general quatro estrelas), livre de impostos”, ressalta a reportagem.
O militar recebeu, ainda, uma ajuda de custo de R$ 77 mil para se mudar de São Paulo, onde chefiava o Comando Militar do Sudeste, para Brasília . Além dos benefícios, o general “acumulará o salário bruto de R$ 17 mil como comandante do Exército com o montante relativo à reserva remunerada, isto é, o valor integral de seu último salário (R$ 38 mil)”.
A última movimentação de militares ocorreu em março deste ano e foi decidida em reunião do Alto Comando do Exército realizada em meados de fevereiro. As movimentações alcançaram 75 generais. Desse total, 45 oficiais receberam uma ajuda de custo que totaliza R$ 4,3 milhões.
Em nota, o Exército afirmou que os pagamentos registrados estão previstos em leis e normas infralegais, como decretos e portarias.