Após bomba, Bolsonaro faz reunião de emergência com aliados e avalia partir para cima de Cid

Ex-ajudante de ordens delatou à PF que Jair Bolsonaro convocou os comandantes das Forças Armada para uma reunião com o objetivo de discutir um golpe de estado

Jair Bolsonaro e Mauro Cid
Jair Bolsonaro e Mauro Cid (Foto: Isac Nóbrega/PR)


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247 - Aliados e interlocutores de Jair Bolsonaro (PL) viajaram às pressas de São Paulo em direção a Brasília nesta quinta-feira (21) com o objetivo de reavaliar a estratégia em resposta à delação do tenente-coronel Mauro Cid. Segundo a CNN Brasil, a equipe de Bolsonaro está considerando a possibilidade de confrontar diretamente o militar, que até então era tratado como um aliado.

A mudança de estratégia é vista como uma resposta aos vazamentos de supostos trechos da delação de Cid à Polícia Federal (PF) que apontam que Bolsonaro teria discutido com os comandantes da Forças Armadas o conteúdo de uma minuta golpista em uma reunião realizada em dezembro do ano passado. >>> Mauro Cid entrega Bolsonaro e diz que ele consultou militares sobre golpe

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Segundo Cid, o então comandante da Marinha, Almir Garnier, teria apoiado o plano de golpe durante essa reunião, mas os comandantes da Aeronáutica e do Exército não teriam apoiado a ideia de um golpe militar. 

“Segundo interlocutores do ex-presidente, mesmo que Cid tenha relatado à PF tal reunião para discutir a minuta golpista, o depoimento comprovaria que Bolsonaro apenas foi consultado e não deu seguimento ao plano”, destaca a reportagem. 

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