Após colocar índios abaixo de ruralistas, Bolsonaro diz que vai valorizá-los
Após conceder declarações contra indígenas, mesmo antes de ser eleito presidente do Brasil, Jair Bolsonaro disse no Twitter que "mais de 15% do território nacional é demarcado como terra indígena e quilombolas"; "Menos de um milhão de pessoas vivem nestes lugares isolados do Brasil de verdade, exploradas e manipuladas por ONGs. Vamos juntos integrar estes cidadãos e valorizar a todos os brasileiros", afirmou; em fevereiro do ano passado (2018), por exemplo, o então deputado federal disse: "se eu assumir como presidente da República, não haverá um centímetro a mais para demarcação"
247 - Após conceder declarações contra indígenas, mesmo antes de ser eleito presidente do Brasil, Jair Bolsonaro disse no Twitter que "mais de 15% do território nacional é demarcado como terra indígena e quilombolas".
"Menos de um milhão de pessoas vivem nestes lugares isolados do Brasil de verdade, exploradas e manipuladas por ONGs. Vamos juntos integrar estes cidadãos e valorizar a todos os brasileiros", afirmou o novo ocupante do Palácio do Planalto.
Em fevereiro do ano passado (2018), o então deputado federal disse que não pretende demarcar terras indígenas. "As ONG’s e o governo estimulam o índio para o conflito. Se eu assumir como presidente da República, não haverá um centímetro a mais para demarcação. Na Bolívia temos um índio como presidente, porque aqui eles precisam de terra?”, disse ele, de acordo com o site Dourado News.
Em 2015, por exemplo, quando era deputado federal pelo PP-RJ, Bolsonaro afirmou durante agenda em Cuiabá, que o país corre o risco ao reservar grandes áreas de terra aos indígenas.
"Temos uma área maior que a região Sudeste demarcada para índios e os índios devem ser integrados a nós. Criamos em 1985, no final do governo [José] Sarney, o projeto Calha Norte para vivificar o Norte do nosso país e agora está demarcada como terra indígena. Estamos perdendo toda a região Norte por pessoas que não querem se inteirar do risco que estamos tendo de ter presidentes índios com borduna nas mãos", declarou.
