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Após críticas de Dallagnol a Toffoli, entidades defendem independência judicial

Ajufe, AMB e Anamatra emitiram uma nota pública em conjunto afirmando que "a independência judicial é um valor imprescindível para qualquer democracia" e ressaltando que críticas não podem ser feitas em caráter pessoal a membros do Judiciário em decorrência de decisões; nota foi publicada depois que o procurador Deltan Dallagnol criticou Dias Toffoli em uma decisão sobre José Dirceu

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247 - As três maiores entidades representativas do Poder Judiciário, a Ajufe, AMB e Anamatra, emitiram uma nota pública em conjunto defendendo a independência judicial depois que o procurador e integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, criticou decisão do ministro do STF Dias Toffoli por ter derrubado decisão de Sergio Moro que impunha medidas cautelares ao ex-ministro José Dirceu.

Dallagnol insinuou que Toffoli teria livrado Dirceu da tornozeleira eletrônica porque o ex-ministro teria sido seu "ex-chefe". Para as entidades, "não é aceitável que aqueles que exercem funções essenciais à Justiça, com o objetivo de deslegitimar a autoridade das decisões e macular a honra de seus prolatores, teçam críticas de natureza pessoal aos Membros do Poder Judiciário, atingindo a integridade da instituição".

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Leia a íntegra da nota:

A AJUFE, AMB e ANAMATRA, entidades de classes representativas de mais de 21 mil magistradas e magistrados brasileiros, a propósito de críticas pessoais que vêm sendo feitas a membros do Poder Judiciário por alguns integrantes do Ministério Público e da Advocacia em razão de decisões judiciais proferidas, vêm se manifestar no sentido de que:

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I - a independência judicial é um valor imprescindível para qualquer democracia e as decisões judiciais precisam ser observadas e cumpridas, tenham sido elas proferidas por juízes, desembargadores ou Ministros dos Tribunais Superiores.

II - não é aceitável que aqueles que exercem funções essenciais à Justiça, com o objetivo de deslegitimar a autoridade das decisões e macular a honra de seus prolatores, teçam críticas de natureza pessoal aos Membros do Poder Judiciário, atingindo a integridade da instituição.

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III - é natural a crítica e a discordância quanto ao mérito de decisões judiciais, mas elas têm de ser exercidas pelo caminho institucional dos recursos judiciais previstos no modelo constitucional vigente.

Brasília, 03 de julho de 2018.

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FERNANDO MARCELO MENDES
Presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil – AJUFE

JAYME MARTINS DE OLIVEIRA NETO
Associação dos Magistrados Brasileiros - AMB

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GUILHERME GUIMARÃES FELICIANO
Presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho - ANAMATRA

 

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