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Após denúncias de crimes sexuais, João de Deus diz estar 'sem condição de trabalhar'

Pela primeira vez depois das denúncias de crimes sexuais, o médium goiano João Teixeira de Faria, o João de Deus, apareceu hoje (12), por volta das 9h30 na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, Goiá; ele ficou pouco mais de 10 minutos no local e disse que "não tinha condições de trabalhar"; de acordo com o MP-GO, 206 mulheres relataram, até essa terça-feira (11), denúncias de abuso sexual contra o médium João de Deus; o Ministério Público de São Paulo também criou uma força-tarefa para apurar as denúncias

Após denúncias de crimes sexuais, João de Deus diz estar 'sem condição de trabalhar' (Foto: Cesar Itiberê / Fotos Públicas)
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Alex Rodrigues, enviado especial da Agência Brasil para Abadiânia - Pela primeira vez depois das denúncias de crimes sexuais, o médium goiano João Teixeira de Faria, o João de Deus, apareceu hoje (12), por volta das 9h30 na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, Goiás. Ele ficou pouco mais de 10 minutos no local e disse que "não tinha condições de trabalhar". As primeiras informações sobre os abusos foram divulgadas há cinco dias.

A chegada do médium de 76 anos foi tumultuada. Jornalistas e admiradores o cercaram, na tentativa de ficar o mais perto possível do médium. Um grupo de pessoas vestidas de branco fez uma espécie de cordão de isolamento.

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O escândalo sobre as acusações de crimes sexuais supostamente cometidos pelo médium goiano divide opiniões no município de aproximadamente 12 mil habitantes, a cerca de 100 quilômetros de Brasília. Na cidade, João de Deus fundou seu centro de atendimento em 1976.

"É fato que ele [João de Deus] é responsável pela geração de aproximadamente 1,2 mil vagas de trabalho no município", reconheceu o prefeito José Diniz (PSD), ao declarar que as denúncias trazidas a público primeiramente pelo programa Conversa com Bial, da Rede Globo, e, depois, pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), chocaram a toda a cidade. "Ficamos todos muito preocupados com a notícia", acrescentou o prefeito, referindo-se aos potenciais prejuízos econômicos que o caso pode trazer à cidade.

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De acordo com MP-GO, 206 mulheres relataram, até essa terça-feira, denúncias de abuso sexual contra o médiu João de Deus. O Ministério Público de São Paulo criou uma força-tarefa com seis promotores e uma equipe de apoio para apurar as denúncias.

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