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Após pressão de Loures no Cade, J&F fez acordo com Petrobras

Na denúncia contra Michel Temer e Rodrigo Rocha Loures que apresentou ao Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, relatou que depois de entregar a mala com R$ 500 mil para o ex-assessor, a J&F conseguiu melhorar sua situação numa disputa sobre fornecimento de gás com a Petrobras

Na denúncia contra Michel Temer e Rodrigo Rocha Loures que apresentou ao Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, relatou que depois de entregar a mala com R$ 500 mil para o ex-assessor, a J&F conseguiu melhorar sua situação numa disputa sobre fornecimento de gás com a Petrobras (Foto: Aquiles Lins)
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247 - Na denúncia contra Michel Temer e Rodrigo Rocha Loures que apresentou ao Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, relatou que depois de entregar a mala com R$ 500 mil para o ex-assessor, a J&F conseguiu melhorar sua situação numa disputa com a Petrobras.

Como informa reportagem da Folha de S. Paulo desta terça-feira, 27, a empresa de Joesley Batista relatou à Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) suposto abuso de poder econômico por parte da estatal no fornecimento de gás para usinas da Âmbar, braço de energia do grupo J&F.

Em abril de 2016, a superintendência acatou as reclamações da Âmbar e abriu um inquérito administrativo contra a Petrobras. Em 13 de março deste ano, Joesley Batista se encontrou com Rocha Loures e pediu que ele intercedesse junto ao Cade em troca de dinheiro.

Segundo a denúncia de Janot, o homem da mala de Temer ligou para o então presidente do conselho, Gilvandro Vasconcelos, que repassou o pedido para Eduardo Frade, o superintendente-geral. Uma semana depois disso, a Âmbar entrou com um pedido de medida preventiva solicitando que a superintendência do conselho forçasse a Petrobras a entregar o gás fornecido pela Bolívia por US$ 4,40 por milhão de BTU, 2,5% acima do preço de custo da Petrobras.

No dia 13 de abril, a Petrobras e a Âmbar assinaram um contrato de fornecimento válido até dezembro deste ano. Pelo novo acerto, a petroleira cobrou US$ 6,07 por milhão de BTU de gás.

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