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      Após seu ano mais produtivo, Lava Jato vai mirar bancos em 2017

      A Lava Jato encerra 2016 com a avaliação de que este foi seu ano mais produtivo, com mais que o dobro de etapas e ordens judiciais expedidas em relação a 2014, primeiro ano da operação; para 2017, o foco da operação devem ser os bancos, que poderiam ter evitado vários dos crimes investigados; "Queremos avançar também na área de compliance dos bancos. Nós percebemos que há muitas falhas nos bancos", observa o procurador regional da República Orlando Martello, membro da força-tarefa da operação; "Muitos crimes poderiam ter sido evitados se os bancos tivessem agido corretamente, feito o trabalho corretamente. E a gente percebeu isso tanto no Brasil quanto no exterior", completa

      São Paulo - Polícia Federal chega a construtora Odebrecht na 23ª fase da Operação Lava Jato( Rovena Rosa/Agência Brasil) (Foto: Giuliana Miranda)
      Giuliana Miranda avatar
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      247 - A Lava Jato encerra 2016 com a avaliação de que este foi seu ano mais produtivo, com mais que o dobro de etapas e ordens judiciais expedidas em relação a 2014, primeiro ano da operação. Para 2017, o foco da operação devem ser os bancos, que poderiam ter evitado vários dos crimes investigados. "Queremos avançar também na área de compliance dos bancos. Nós percebemos que há muitas falhas nos bancos", observa o procurador regional da República Orlando Martello, membro da força-tarefa da operação. "Muitos crimes poderiam ter sido evitados se os bancos tivessem agido corretamente, feito o trabalho corretamente. E a gente percebeu isso tanto no Brasil quanto no exterior", completa.

      As informações são do UOL.

      "De acordo com a Receita Federal e o Ministério Público Federal, até agora, os envolvidos com a corrupção terão de ressarcir os cofres públicos e as vítimas do esquema com multas que, no total, chegam a R$ 10,1 bilhões. A esse valor, também deverá se somar a quantia de R$ 6,9 bilhões que serão pagos pelas empresas Odebrecht e Braskem após acordo com a Lava Jato.

      "Sem dúvida, foi o ano mais produtivo. A partir de nossos procedimentos fiscais, resultantes das investigações da operação, identificamos R$ 10 bilhões de créditos tributários que foram sonegados pelas empresas e pessoas investigadas", afirma o auditor fiscal Flávio Vilela Campos, coordenador-geral de fiscalização da Receita Federal.

      Com as delações da Odebrecht --empreiteira acusada de usar contratos com a Petrobras para pagar propina a políticos e servidores--, a Lava Jato espera ter acesso a uma quantidade de provas semelhante a tudo o que foi amealhado nesses quase três anos de investigações, segundo o procurador."

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