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Apresentação golpista de Bolsonaro a embaixadores tem erro ortográfico grosseiro e internautas cravam: "só pode ser o bananinha"

O erro ortográfico não passou despercebido e logo começou a ser comentado nas redes sociais.

Apresentação golpista de Bolsonaro a embaixadores tem erro ortográfico grosseiro e internautas cravam: "só pode ser o bananinha" (Foto: Reprodução/Youtube)

247 - A apresentação feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) aos embaixadores estrangeiros, nesta segunda-feira, em Brasília, tinha um erro de ortografia no primeiro slide. Projetada em um telão, a comunicação trazia a palavra "briefing" escrita de maneira errada.

Briefing é um termo que significa, em inglês, um resumo de informações a serem passadas em uma reunião. Mas na apresentação feita no Palácio do Alvorada o slide mostrava escrito "brienfing", explica reportagem do Yahoo.

O erro ortográfico não passou despercebido e logo começou a ser comentado nas redes sociais. No começo da noite, o termo - com a grafia errada - entrou nos trending topics do Twitter.

Internautas ironizaram que o erro só poderia ter sido cometido por Eduardo Bolsonaro, que ganhou o apelido de "bananinha" nas redes, por conta das suas pretensões diplomáticas.

Saiba mais

O correspondente Anthony Boadle, da agência de notícias Reuters, a mais importante do mundo, destacou, numa reportagem distribuída globalmente, que Jair Bolsonaro atacou o sistema eleitoral brasileiro sem apresentar provas e disse ainda que ele pode tentar se negar a entregar o cargo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera todas as pesquisas. Na reportagem, traduzida abaixo, Boadle faz algo que a imprensa brasileira ainda se nega a fazer, que é classificar Bolsonaro como um político de extrema direita. Leia abaixo:

BRASÍLIA, 18 de julho (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro convidou o corpo diplomático nesta segunda-feira para ouvir suas acusações de que o sistema eleitoral do Brasil estava aberto a fraudes antes das eleições de outubro, nas quais ele está atrás na disputa por um segundo mandato.

"O sistema é completamente vulnerável", disse ele a cerca de 40 diplomatas convidados a sua residência em um briefing sem precedentes três meses antes de uma eleição geral.

Bolsonaro não deu provas de fraude, mas disse que um hacker entrou no sistema de votação eletrônica durante a eleição que venceu em 2018, um incidente que a polícia concluiu não ter comprometido o resultado de forma alguma.

Bolsonaro disse aos enviados que os militares brasileiros deveriam ser chamados para ajudar a garantir a transparência nas eleições de 2 de outubro. Ele pressionou as autoridades eleitorais a aceitar uma contagem paralela de votos a ser realizada pelas forças armadas. Eles descartaram isso.

Os diplomatas presentes incluíram enviados dos Estados Unidos, União Europeia, França, Espanha e Portugal. A vizinha Argentina, cujo presidente é de esquerda, não foi convidada.

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