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Articulação com frentes parlamentares manterá tradição política, diz pesquisador

"Agora começa a troca de cargos por apoio na aprovação de determinados projetos, apesar de Bolsonaro tentar demonstrar à sociedade que não vai por esse caminho, colocando pessoas que em tese têm qualificação técnica, o que não é verdade. O que ele tenta consolidar hoje é uma maioria no Congresso", diz Paulo Niccoli Ramirez, cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp)

Articulação com frentes parlamentares manterá tradição política, diz pesquisador (Foto: REUTERS / Adriano Machado)
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Da Rede Brasil Atual - A forma como vem se desenhando o futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL) não pode ser traduzia como renovação na forma de se fazer política, ou ainda, mudar "tudo isso que está aí", como dizia o presidente eleito em campanha. Essa é a avaliação do cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp) Paulo Niccoli Ramirez em entrevista aos jornalistas Marilu Cabañas e Glauco Faria, da Rádio Brasil Atual.

"Agora começa a troca de cargos por apoio na aprovação de determinados projetos, apesar de Bolsonaro tentar demonstrar à sociedade que não vai por esse caminho, colocando pessoas que em tese têm qualificação técnica, o que não é verdade. O que ele tenta consolidar hoje é uma maioria no Congresso", analisa Ramirez.

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De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo dessa quarta-feira (5), o presidente eleito vem negociando a ocupação de cargos no segundo escalão de seu governo junto a partidos tradicionais como MDB e PRB. Apesar da forma de negociação supostamente mudar – priorizando-se o diálogo com bancadas temáticas em vez da conversa direta com as legendas –, não há inovação na prática. "Bolsonaro cria a ilusão de que o jogo é outro, mas as peças são as mesmas", avalia o professor.

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