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Brasil

Articulação Judaica de Esquerda critica Conib por igualar antissionismo e antissemitismo no caso Breno Altman

Coletivo sai em defesa do jornalista mais uma vez e critica Conib por criminalizar as opiniões de outros judeus sobre o sionismo

Breno Altman e logotipo da Confederação Israelita do Brasil (Foto: Opera Mundi | Reprodução)
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247 - A Articulação Judaica de Esquerda publicou uma nova nota nesta terça-feira (2) sobre o caso envolvendo a perseguição da Confederação Israelita do Brasil (Conib) e da Polícia Federal contra o jornalista Breno Altman. Em seu novo posicionamento, a Articulação afirmou que a Conib acusou Altman de antissemitismo com base em "uma definição inovadora de uma ONG estrangeira, de ultradireita" sobre o tema, e classificou tal entendimento como "absurdo".

Na sequência da nota, a Articulação Judaica de Esquerda ressaltou que historicamente, os judeus de esquerda romperam ou jamais aderiram ao sionismo, por adotarem "uma compreensão materialista da exploração e da violência colonial, que resulta da conclusão de que devemos cooperar para além do próprio universo e formar uma frente comum pela igualdade para todos".

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Por fim, a nota diz que é possível haver discordâncias, mas "o que se espera é que pelo menos [os sionistas] não tentem criminalizar outra interpretação. Judeus sempre foram e serão diversos ideologicamente". Confira a nota na íntegra: 

"Na ação que moveu pedindo multa milionária e cadeia para Breno Altman, CONIB citou uma definição inovadora de uma ONG estrangeira, de ultradireita, sobre o que é antissemitismo. Essa definição diz que antissionismo é uma das formas de antissemitismo. Esse entendimento é absurdo.

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Historicamente, os judeus de esquerda não aderiram ou abandonaram o sionismo. Como são exemplos diversas instituições judaicas fundadas no Brasil.

O fator principal que conduz judeus de esquerda para longe do sionismo é a uma compreensão materialista da exploração e da violência colonial, que resulta da conclusão de que devemos cooperar para além do próprio universo e formar uma frente comum pela igualdade para todos.

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Em vez de um nacionalismo para os judeus, preferencialmente um nacionalismo para os brasileiros, um país atravessado pelo histórico da escravização em massa. Em vez de prioridade para a raça\etnia ou o povo, a prioridade para quem está mais vulnerável e maior emergência.

Ainda que sionistas não concordem com a orientação política de esquerda e comunista sobre nacionalidades e igualdade, o que se espera é que pelo menos não tentem criminalizar outra interpretação. Judeus sempre foram e serão diversos ideologicamente. E isso é legítimo."

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