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Assista o momento em que Henrique Alves é preso

Prisão do ex-ministro aconteceu em Natal, no Rio Grande do Norte, sob gritos de "ladrão, "safado", "bandido" e "vai pra cadeia"; Henrique Eduardo Alves, aliado de Michel Temer, foi preso por suspeita de corrupção no âmbito da Operação Manus, da Polícia Federal, que apura desvios na obra da Arena das Dunas

Prisão do ex-ministro aconteceu em Natal, no Rio Grande do Norte, sob gritos de "ladrão, "safado", "bandido" e "vai pra cadeia"; Henrique Eduardo Alves, aliado de Michel Temer, foi preso por suspeita de corrupção no âmbito da Operação Manus, da Polícia Federal, que apura desvios na obra da Arena das Dunas (Foto: Gisele Federicce)
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247 - A prisão do ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), na manhã desta terça-feira 6, aconteceu em Natal, no Rio Grande do Norte, sob gritos de "ladrão, "safado", "bandido" e "vai pra cadeia". Assista ao vídeo acima.

Aliado de Michel Temer, Henrique Alves foi preso por suspeita de corrupção no âmbito da Operação Manus, da Polícia Federal, que apura desvios na obra da Arena das Dunas, da Copa do Mundo. O sobrepreço identificado na obra do estádio chega a R$ 77 milhões.

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Segundo o blog do jornalista Claudio Tognolli, no Yahoo, um policial federal informou que "o cara das notas frias da campanha citados na delação mora de frente ao prédio dele. Tá havendo busca lá também. Há busca também na Art & C- agência de propaganda do cunhado de Henrique que opera em quase todos os governos do RN".

"Fred Queiroz é atual Secretário da Prefeitura do RN. Um dos homens de confiança de Henrique. Principalmente nas campanhas. Seu filho Mateus também é investigado. Outro conduzido: Arturo Arruda , da Art & C, ag de propaganda, cunhado de Henrique", informa ainda o blog.

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Leia mais sobre a prisão:

PF prende ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves, em Natal

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Felipe Pontes - A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã de hoje (6), em Natal, durante Operação Manus, o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RJ), suspeito de corrupção e lavagem dinheiro por participar de desvios nas obras de construção da Arena das Dunas, sede da Copa do Mundo de 2014 na capital potiguar. As fraudes somariam R$ 77 milhões.

Outras quatro pessoas tiveram mandados de prisão preventiva expedidos contra elas, incluindo o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que já se encontra preso no Complexo Médico de Pinhais, em Curitiba, no âmbito da Operação Lava Jato.

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De acordo com a PF, o caso é consequência da análise de provas colhidas em várias etapas da Operação Lava Jato, em especial as decorrentes das quebras dos sigilos bancários e fiscais do envolvidos e dos depoimentos de delatores da empreiteira Odebrecht, homologados em janeiro pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Os inquéritos que apuram as irregularidades foram abertos no STF e remetidos há pouco mais de um mês à primeira instância. As investigações focam a atuação de um grupo liderado por Eduardo Cunha que cometia irregularidades nas vice-presidências de Fundos e Loterias e de Pessoas Jurídicas da Caixa Econômica Federal.

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Segundo nota divulgada pela PF, "foram identificados diversos valores recebidos como doação eleitoral oficial, entre os anos de 2012 e 2014, que, na verdade, consistiram em pagamento de propina. Identificou-se também que os valores supostamente doados para a campanha eleitoral em 2014 de um dos investigados foram desviados em benefício pessoal".

O Ministério Público Federal (MPF) informou ter constatado que os envolvidos possuem contas no exterior e, mesmo com as investigações em curso, continuam a ocultar mais de R$ 20 milhões em recursos desviados.

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"No caso de Henrique Eduardo Alves, por exemplo, há relatos da existência de movimentação financeira externa entre os anos de 2011 e 2015, período em que teriam ocorrido os desvios de recursos do FI-FGTS por parte da organização criminosa", diz a nota divulgada pela Procuradoria da República do Distrito Federal.

Em junho do ano passado, Henrique Eduardo Alves, se tornou o terceiro ministro em pouco mais de mês do governo Michel Temer a entregar o cargo após denúncias relacionadas à Lava Jato. À época, ele havia sido citado na delação premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpreto, uma das subsidiárias da Petrobras.

O nome da Operação Manus faz referência ao provérbio latino Manus Manum Fricat, Et Manus Manus Lavat, que significa "uma mão esfrega a outra; uma mão lava a outra".

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