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Associação de professores da USP se levanta contra o fascismo de Bolsonaro

Às vésperas da realização do primeiro turno, a associação de docentes da USP divulgou uma carta em que manifesta seu repúdio à candidatura extremista de Jair Bolsonaro (PSL); a Adusp afirma: "não podemos calar diante da candidatura do PSL, de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão, defensores abertos da herança política do regime militar, da mitigação do que ainda nos resta de direitos trabalhistas e do armamento generalizado em um dos países com mais altas taxas de homicídios"

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247 - Às vésperas da realização do primeiro turno, a associação de docentes da USP divulgou uma carta em que manifesta seu repúdio à candidatura extremista de Jair Bolsonaro (PSL). A Adusp afirma: "não podemos calar diante da candidatura do PSL, de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão, defensores abertos da herança política do regime militar, da mitigação do que ainda nos resta de direitos trabalhistas e do armamento generalizado em um dos países com mais altas taxas de homicídios".

Leia a integra do comunicado da Adusp

Caras e caros colegas,
 
A Associação dos Docentes da USP, ADUSP, fundada em outubro de 1976, ainda no período da ditadura militar instaurada em 1964, tem suas origens e sua atuação fortemente relacionadas à defesa intransigente das liberdades democráticas e do estado de direito.

As diretorias da Adusp têm mantido, ao longo da sua história, a escolha por não se manifestar sobre candidaturas nos processos eleitorais, no sentido de garantir a necessária autonomia e independência da entidade em relação a partidos políticos e governos.

Nesse pleito, diante de uma candidatura que se coloca em flagrante antagonismo aos princípios democráticos basilares e que tem encontrado eco em parcelas do eleitorado, a diretoria da Adusp entendeu que não poderia deixar de se posicionar.

Não podemos calar diante da candidatura do PSL, de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão, defensores abertos da herança política do regime militar, da mitigação do que ainda nos resta de direitos trabalhistas e do armamento generalizado em um dos países com mais altas taxas de homicídios.

Não se pode silenciar diante de uma candidatura que visa banalizar o arbítrio do estado, a tortura, a homofobia, a misoginia, o racismo e a violência.

Não podemos compactuar com a regressão, do que com muita luta se conseguiu avançar nesse país em relação às liberdades democráticas, aos direitos humanos e de cidadania, ainda mais quando temos ciência do quão distantes ainda estamos de conquistar um patamar condigno com uma sociedade mais justa, mais tolerante e includente.

Causam surpresa as alegações que procuram justificar o voto nesse tipo de candidatura apenas com base na rejeição a outras ou ao atual sistema político, independentemente da necessidade de transformá-lo. Para cidadãos que, como nós, docentes universitários, têm acesso a informação qualificada e podem realizar apreciações ponderadas e críticas, isso não pode ser pretexto para observar passivamente que o país seja levado a tamanho retrocesso.

Queremos nos somar a tantos que mantém o compromisso de lutar para que nossa sociedade supere as barreiras que nos tem impedido de caminhar para melhores patamares de desenvolvimento e justiça social.

A diretoria da Adusp junta-se, portanto, a tantas outras vozes que ecoam  "Ele Não"!

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