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Brasil

Até tu, Cantanhêde?

Colunista da Folha surpreende e elogia os dados divulgados pela ONU sobre o IDHM do Brasil; segundo ela, apesar das richas entre PT e PSDB, foi sob o comando dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva que "o país efetivamente deu seu grande salto"

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247 - Os números do IDHM divulgados nesta segunda-feira 29 pelo Pnud foram elogiados até por Eliane Cantanhêde, colunista da Folha de S.Paulo que não costuma, digamos, elogiar os avanços do Brasil. Segundo ela, "o país efetivamente deu seu grande salto". A jornalista também faz elogios à gestão dos dois ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.

Leia sua coluna de hoje:

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Bom, mas tem de melhorar

O IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) confirma que o Brasil, mesmo que aos trancos e barrancos, vai no bom caminho. E que, apesar das críticas e da guerra cruenta entre PSDB e PT, foi sob o comando do sociólogo Fernando Henrique Cardoso e do grande líder de massas Luiz Inácio Lula da Silva que o país efetivamente deu seu grande salto.

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A pesquisa mostra que o IDH do Brasil melhorou 47,5% em duas décadas e saiu de "muito baixo" para "alto". Em 1991, 85,8% dos municípios brasileiros tinham um IDH "muito baixo". Em 2010, era apenas 0,6%.

O maior salto é no Norte/Nordeste, mas o Sul/Sudeste continua na dianteira. O DF fica em primeiro lugar, mas, como é "hors-concours" por ser muito peculiar, cede lugar a São Paulo, ou seja, à "locomotiva" do Brasil. De onde, aliás, o carioca Fernando Henrique e o pernambucano Lula saíram para o Planalto e para mudar a cara do país.

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Um porque combateu a inflação, elevou o patamar internacional do país, botou a casa em ordem na economia e deu o "start" em programas sociais cruciais. O outro porque manteve uma política macroeconômica saudável e transformou o grande momento mundial em oportunidade para uma inclusão social histórica.

Caminhando ao lado dos dois regimes --um continuação do outro--, estávamos a população em geral, a academia, a indústria, o agronegócio e a imprensa independente cobrando, provocando, apontando erros e exigindo sempre mais. Assim se constrói um país melhor. Assim se consolida a cidadania. E daí 1 milhão de pessoas vão às ruas botando o dedo nas feridas e na cara dos governantes de todos os níveis.

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Há muito ainda a fazer, principalmente na educação. O último lugar em desenvolvimento humano foi Melgaço (PA), onde metade da população não sabe ler nem escrever. Enquanto houver "Melgaços" no Brasil, gritemos. Oba-oba os governantes já fazem à exaustão.

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