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Atrações da videoteca de Cachoeira chegam à CPMI

Os 270 CDs e um DVD, que revelam o hábito do contraventor de documentar às escondidas seus encontros com políticos e autoridades, ficarão num cofre à disposição dos membros da comissão

Atrações da videoteca de Cachoeira chegam à CPMI (Foto: Lia de Paula/Agência Senado)
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Goiás 247, com Agência Brasil - Uma coletânea de gravações em vídeo apreendida durante a Operação Monte Carlo, em 29 de fevereiro, pela Polícia Federal (PF) na casa do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de explorar jogos de azar, foi entregue à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira.

A operação resultou na prisão de Cachoeira e integrantes da organização criminosa que comandava casas de jogos em vários municípios de Goiás. O material contém 270 CDs e um DVD. Do que vazou dos vídeos produzidos pelo contraventor está o pedido de propina que detonou o escândalo Waldimiro Diniz, que precipitou a queda do então ministro-chefe da Casa Cilvil, José Dirceu. Outras duas gravações que vieram a público comprometem o deputado federal Rubens Otoni (PT-GO) e o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT). Ambos negociam ajuda de campanha com o contraventor.

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Na semana passada, um grupo de parlamentares que integram a CPMI esteve com diretores da Polícia Federal, em Brasília, solicitando o envio das gravações apreendidas na casa de Cachoeira e em imóveis pertencentes a outros integrantes da quadrilha.

Os vídeos foram liberados com um ofício, assinado pela delegada Silvana Helena Viera Borges, informando que consta entre os documentos relatórios de análise do material apreendido, laudos periciais e cópias das mídias.

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A secretaria da CPMI informou que o material ficará em um cofre à disposição dos membros da comissão. Uma equipe de técnicos do Senado atualizará os 12 computadores da sala do cofre para permitir aos parlamentares o acesso aos dados.

Amanhã a CPMI se reunirá para ouvir o depoimento do ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, e do empresário Adir Assad, acusado de ser o dono de empresas de fachada. Na quarta-feira serão ouvidos o ex-dono da Delta Fernando Cavendish e do engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ligado ao PSDB de São Paulo.

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