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      Avritzer: uma reflexão sobre Neymar e Sérgio Moro

      Em um artigo publicado no portal GGN, o cientista político Leonardo Avritzer traça um paralelo entre o "incômodo" criado pela simulação de faltas do atacante da seleção brasileira Neymar durante a Copa do Mundo na Rússia e a "grande tragédia brasileira do momento, a investida de Sérgio Moro contra o candidato líder nas pesquisas eleitorais para presidente"; "Tivesse o judiciário brasileiro um organização hierárquica como a da Fifa o que não é pedir demais e Moro certamente não seria escalado para mais nenhum jogo", afirma.

      Avritzer: uma reflexão sobre Neymar e Sérgio Moro
      Paulo Emílio avatar
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      247 - Em um artigo publicado no portal GGN, o cientista político Leonardo Avritzer traça um paralelo entre o "incômodo" criado pela simulação de faltas do atacante da seleção brasileira Neymar durante a Copa do Mundo na Rússia e a "grande tragédia brasileira do momento, a investida de Sérgio Moro contra o candidato líder nas pesquisas eleitorais para presidente".

      Para Avritzer, "Sérgio Moro é um simulador, finge que é juiz imparcial enquanto implanta os vetos da elite a membros do sistema político. Sérgio Moro encontrou-se com Aécio em público e mostrou uma enorme intimidade com ele, mas negou que fossem amigos". "Sérgio Moro tirou fotos no jantar de gala com João Dória em Nova York, mas também negou que fossem amigos", completa. O estudioso ressalta que "Moro desrespeita o STF desde os primeiros momentos da operação Lava Jato, mas nega que o faça. Quando o caldo entorna ele diz: este juiz pede respeitosamente escusas".

      "Por fim, Sérgio Moro depois de argumentar que tinha foro em relação ao ex-presidente devido a ligação do caso com a Petrobrás negou nos embargos impetrados pelo ex-presidente a relação do caso com a Petrobras. Assim, Sérgio Moro agrada a elite brasileira porque ele faz de forma dissimulada o que a elite pede de forma escancarada: a punição do ex-presidente Lula e sua interdição política independentemente das regras do estado de direito ou do direito penal", afirma.

      Avritzer destaca que se o árbitro de vídeo foi empregado para mostrar a simulação de Neymar em campo, o "dia 08 de julho domingo foi o dia do VAR de Sérgio Moro, o campeão da dissimulação da neutralidade judicial no país. Moro acordou em Portugal com a notícia que o desembargador plantonista do Tribunal Regional Federal da 4ª região havia dado um despacho favorável em um habeas corpus a favor do ex-presidente Lula", observa Avritzer.

      "Assim, vemos de forma agora não dissimulada a posição de Sérgio Moro de se colocar como julgador e avaliador das instâncias judiciais acima dele. Se, até o momento, ele o fez de forma dissimulada agora o faz de forma aberta determinando (sic) que um desembargador é "absolutamente incompetente" em relação à decisão tomada. Tivesse o judiciário brasileiro um organização hierárquica como a da Fifa o que não é pedir demais e Moro certamente não seria escalado para mais nenhum jogo", afirma.

      Leia a íntegra da análise.

       

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