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      Bandeira de Mello vê "óbvia intenção" de Veja "interferir" na eleição

      O jurista Celso Bandeira de Mello criticou duramente a matéria da revista Veja, antecipada em 48 horas, na qual o doleiro Alberto Youssef supostamente responde a um delegado que Lula e Dilma "sabiam de tudo", em referência ao esquema de propina na Petrobras; em nota, ele classifica a matéria foi publicada com a "óbvia intenção de interferir em livre vontade do eleitor, nas quais, sem prova alguma, sem, sequer indícios demonstrados, assacaram contra a Presidente da República e um ex-presidente acusações da mais extrema gravidade"

      O jurista Celso Bandeira de Mello criticou duramente a matéria da revista Veja, antecipada em 48 horas, na qual o doleiro Alberto Youssef supostamente responde a um delegado que Lula e Dilma "sabiam de tudo", em referência ao esquema de propina na Petrobras; em nota, ele classifica a matéria foi publicada com a "óbvia intenção de interferir em livre vontade do eleitor, nas quais, sem prova alguma, sem, sequer indícios demonstrados, assacaram contra a Presidente da República e um ex-presidente acusações da mais extrema gravidade" (Foto: Leonardo Lucena)
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      247 – O jurista Celso Bandeira de Mello criticou duramente a matéria da revista Veja, antecipada em 48 horas, na qual o doleiro Alberto Youssef  responde a um delegado que Lula e Dilma “sabiam de tudo”, em referência ao esquema de propina na Petrobras. O curioso é que próprio advogado do doleiro, Antonio Figueiredo Basto, desmentiu a declaração do seu cliente publicada em Veja. "Não conheço esse depoimento, não conheço o teor dele. Estou surpreso", disse.

      Em nota, Bandeira de Mello classifica a matéria foi publicada com a “óbvia intenção de interferir em livre vontade do leitor, nas quais, sem prova alguma, sem, sequer indícios demonstrados, assacaram contra a Presidente da República e um ex-presidente acusações da mais extrema gravidade”.

      Leia o texto na íntegra:

      Nós cidadãos temos o direito de escolher para o próximo mandato, quem nos parece para mais adequado para isto. Seja a postura da direita, seja a postura da esquerda, podem ser o alvo de nossa preferência sem que isto implique no ódio pelos quem pensem de modo contrário ao nosso e sem que isto nos dê o direito de ofendê-los e muito menos o de usar da imprensa para veicular notícias infundadas ou precipitadamente acusatórias, sem prova alguma, para não dizer, sem que isto dê o direito de proferir inverdades para dizer mentiras a respeito do candidato a que nos opomos. O desejo de captar votos ou de desestimular o voto em que consideremos adversários não nos libera para a prática de comportamentos imorais e indignos. Manifestando-me, não como eleitor, cujas preferências obviamente são respeitáveis, mas como advogado e como professor de direito por quase 50 anos, quero exprimir o que seria um repúdio e um alerta contra duas publicações efetuadas nestes últimos dias, com a óbvia intenção de interferir em livre vontade do leitor, nas quais, sem prova alguma, sem, sequer indícios demonstrados, assacaram contra a Presidente da República e um ex-presidente acusações da mais extrema gravidade, além de anunciar um resultado de pesquisa eleitoral contrário ao que todas as outras pesquisas, notadamente, do Data Folha, Ibope e Vox Populi, apresentaram.

       

       

       

       

       

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