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Batochio: “Quem vaza informações é delinquente, é criminoso”

Advogado que defende o ex-ministro Antonio Palocci critica duramente os responsáveis por vazamentos de informações na Lava Jato; "Quem vaza informações é delinquente, é criminoso. Não se combate crimes praticando ilicitudes", afirmou; por determinação do juiz Sérgio Moro, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar Palocci, acusado de ter pedido dinheiro ao doleiro Alberto Youssef para a campanha da presidente Dilma em 2010; para José Roberto Batochio, "há um estranho interesse de se manter este assunto na berlinda", seja por uma campanha perante a opinião pública ou uma "atuação fora dos autos"; "É a única coisa que explica uma notícia antiga como se fosse recente", ressaltou, lembrando que Youssef já negou os fatos

Advogado que defende o ex-ministro Antonio Palocci critica duramente os responsáveis por vazamentos de informações na Lava Jato; "Quem vaza informações é delinquente, é criminoso. Não se combate crimes praticando ilicitudes", afirmou; por determinação do juiz Sérgio Moro, a Polícia Federal abriu inquérito para investigar Palocci, acusado de ter pedido dinheiro ao doleiro Alberto Youssef para a campanha da presidente Dilma em 2010; para José Roberto Batochio, "há um estranho interesse de se manter este assunto na berlinda", seja por uma campanha perante a opinião pública ou uma "atuação fora dos autos"; "É a única coisa que explica uma notícia antiga como se fosse recente", ressaltou, lembrando que Youssef já negou os fatos (Foto: Gisele Federicce)

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247 – O criminalista José Roberto Batochio, que defende o ex-ministro Antonio Palocci no âmbito da Operação Lava Jato, condenou duramente o vazamento de informações do processo, enquanto a defesa não consegue ter acesso aos autos. "Quem vaza informações é delinquente, é criminoso. Não se combate crimes praticando ilicitudes", afirmou.

A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar Palocci, a pedido do juiz Sérgio Moro, que coordena a Lava Jato. Palocci foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, em delação premiada, como alguém que teria pedido dinheiro ao doleiro Alberto Youssef para a campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010. Youssef nega os fatos e afirma não conhecer Palocci. Para ele, Costa está equivocado.

"Há um estranho interesse de se manter este assunto na berlinda, interesse este que não se consegue detectar muito bem qual seja, a não ser que haja uma campanha perante a opinião pública, uma atuação fora dos autos", disse Batochio. "É a única coisa que explica uma notícia antiga como se fosse recente", sugeriu.

"Eu quero registrar minha total estranheza. Já fiz cinco petições para ter acesso a essas investigações, de acordo com o que é estabelecido pela Súmula Vinculante 14, do Supremo Tribunal Federal. Mas eu não consigo, à defesa de Palocci não é dado acesso a qualquer tipo de informação. A imprensa sabe, mas a defesa não sabe", acrescentou ainda o advogado, segundo reportagem publicada no blog de Fausto Macedo.

Para Batochio, "tudo isso parece uma coisa surrealista". "Isso precisa ter um fim. Não é lícito proibir a defesa de ter acesso aos autos. É preciso que se restabeleça a legalidade. Se a lei diz que a defesa tem que ter acesso, a defesa tem que ter acesso. O império da lei precisa ser restabelecido", defendeu.

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