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      Bebianno autorizou verba eleitoral usada em gráfica de fachada

      O coordenador de campanha de Jair Bolsonaro e ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, autorizou R$ 250 mil de verba pública para a campanha eleitoral de uma ex-assessora; Érika Santos repassou parcela desse valor para uma gráfica de fachada, sem maquinário para impressões; a ex-assessora de Bebbiano obteve apenas 1.315 votos para deputada estadual no estado de Pernambuco, mas foi a oitava pessoa que mais recebeu dinheiro do PSL em todo o país

      Bebianno autorizou verba eleitoral usada em gráfica de fachada
      Gustavo Conde avatar
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      247 - O coordenador de campanha de Jair Bolsonaro e ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, autorizou R$ 250 mil de verba pública para a campanha eleitoral de uma ex-assessora. Érika Santos repassou parcela desse valor para uma gráfica de fachada, sem maquinário para impressões. A ex-assessora de Bebbiano obteve apenas 1.315 votos para deputada estadual no estado de Pernambuco, mas foi a oitava pessoa que mais recebeu dinheiro do PSL em todo o país. 

      A reportagem do jornal Folha de S. Paulo informa que "a ex-assessora declarou ter gasto R$ 56,5 mil na gráfica Itapissu em 6 de outubro, um dia antes da eleição, para a confecção de material de campanha. A gráfica é a mesma usada pela candidata Maria de Lourdes Paixão, que diz ter repassado R$ 380 mil à empresa. Conforme revelou a Folha no último dia 10, Paixão foi usada como candidata laranja para receber R$ 400 mil do fundo partidário, o terceiro maior repasse do PSL na eleição. Ela teve apenas 274 votos."

      A matéria ainda relembra: "a reportagem mostrou que não havia, nos endereços da nota fiscal e na Receita Federal, sinais de que a Itapissu tenha funcionado naqueles locais durante a eleição."

      E acrescenta: "assim como Maria de Lourdes Paixão, a ex-assessora de Bebianno também foi escolhida de última hora para disputar a eleição, em uma reunião no dia 7 de agosto, após a convenção partidária. Da mesma forma, consta em ata que ela foi colocada para preencher vagas remanescentes da cota de gênero —a regra exige que pelo menos 30% das vagas de candidatos sejam ocupadas por mulheres. A indicação de Érika partiu do grupo de Luciano Bivar, fundador do PSL e atual presidente da legenda —durante a eleição, ele estava licenciado."

       

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