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Bernardo Mello Franco exalta presença de Almino Affonso no jantar do Prerrogativas e defende união contra o fascismo

Colunista sinalizou apoio à aliança entre Lula e Alckmin

No livro 1964 na visão do ministro do Trabalho de João Goulart, o ex-deputado Almino Affonso relata que a história original do golpe militar remonta ao ano de 1954, numa disputa envolvendo a estatal; a criação da Petrobras contrariava interesses dos EUA e, segundo ele conta, visões ideológicas opostas ou mesmo interesses escusos pautaram os debates a respeito do monopólio estatal do petróleo; “O centro nevrálgico das campanhas era a questão do petróleo”, diz (Foto: Valter Lima)

247 – "Uma presença emocionou os convidados do jantar que produziu a foto de Lula e Geraldo Alckmin no domingo passado. Aos 92 anos, o advogado Almino Affonso subiu no palco, fez discurso e recebeu uma medalha. Representava a geração de políticos que viram a democracia desmoronar no golpe de 1964", escreve o jornalista Bernardo Mello Franco, em sua coluna no Globo. "Ministro do Trabalho em parte do governo João Goulart, Affonso foi incluído pelos militares na primeira lista de cassados. Refugiou-se na embaixada da Iugoslávia, passou 12 anos no exílio e voltou ao país a tempo de participar da campanha pela Anistia. Aproximou-se de Lula nas greves dos metalúrgicos, mas nunca quis se filiar ao PT. Depois se elegeu vice-governador de São Paulo pelo PMDB e deputado pelo PSDB."

"Amigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Affonso considera que a aproximação entre Lula e Alckmin 'espanta e não espanta' ao mesmo tempo", escreve Mello Franco, que lembra ainda o desejo do político veterano: “Que tudo isso que estamos vivendo seja superado logo. E que o ilustre senhor que ocupa a Presidência volte aos seus cuidados pessoais”.

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