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Bolsonaro assume que seu modelo é Trump

O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, disse nesta segunda-feira que, se eleito, vai adotar uma grande pacote de medidas para estimular a economia moldes do que fez o presidente norte-americano, Donald Trump

Bolsonaro assume que seu modelo é Trump (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O candidato do PSL, Jair Bolsonaro, disse nesta segunda-feira que, se eleito, vai adotar uma grande pacote de medidas para estimular a economia moldes do que fez o presidente norte-americano, Donald Trump.

Para Bolsonaro, é preciso retirar dos brasileiros o peso do Estado e adotar medidas de incentivo. Esse é o caminho para gerar empregos, disse.

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"Nossa proposta é desregulamentar, desburocratizar... Temos certeza que se continuar como está, o Brasil vai bater na montanha", disse ele em visita ao mercado popular de Madureira, no Rio de Janeiro.

"Vamos reduzir a carga tributária... Pela primeira vez vamos ter um presidente da República que vai ter um pacotão que todos vão aplaudir, semelhante um pouquinho ao do Trump nos Estados Unidos", acrescentou.

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Ao citar a desoneração da folha de pagamentos, no entanto, o presidenciável não foi claro sobre o que fará.

Trump aprovou o maior pacote de reforma tributária desde os anos 1980, reduzindo o Imposto de Renda para pessoas jurídicas, e renegociou acordos comerciais com outros países, entre outras medidas.

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Questionado se haveria espaço para uma redução de impostos em seu eventual governo, Bolsonaro lembrou que está há anos em Brasília como parlamentar e sabe da dificuldade do tema.

"Aos poucos vamos chegar lá, é difícil, mas dá para reduzir a quantidade de impostos inclusive", disse.

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Durante a visita , Bolsonaro tirou fotos e entrou em lojas cercado de aliados e cabos eleitorais. Mas gritos a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também foram ouvidos durante a passagem de quase uma hora do deputado pelo mercado.

Ao chegar ao local, o deputado comparou Lula aos líderes das facções criminosas PCC e Comando Vermelho por comandar o PT de dentro da prisão. [nL2N1VI1CX]

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STF
O candidato negou que esteja preocupado com o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal sobre denúncia por racismo, previsto para terça-feira, e aproveitou para voltar a criticar o STF que, na avaliação dele, estaria querendo legislar em cima de tema relevantes, como a descriminilização do aborto.

Para o parlamentar, o Supremo existe para guardar a Constituição e não para ser um órgão com super poderes.

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"O Supremo não pode continuar legislando como quer no aborto. Não é atribuição legislar e não pode ter esse poder todo não", ressaltou.

O candidato foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que viu em discurso do deputado no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, no ano passado, incitação ao ódio e preconceito direcionado a diversos grupos.

Bolsonaro reiterou que se eleito vai reduzir o número de ministérios para cerca de 15, e citou como potenciais futuros ministros que seriam convidados para uma pasta o presidente do PSL, Gustavo Bebiano, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o general da reserva Augusto Heleno (PRP) e o economista Paulo Guedes, que poderia ser um super ministro, acumulando pastas como Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio.

O presidenciável chegou a hesitar ao afirmar que o economista seria convidado, mas depois deixou claro que, se eleito, Guedes será o todo poderoso da área econômica.

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