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Brasil

Bolsonaro ataca decisão do STF de criminalizar homofobia

Em um contexto de extrema crise institucional, Jair Bolsonaro afirmou ter sido "completamente equivocada" a criminalização da homofobia pelo Supremo; de acordo com o chefe do Planalto, que defendeu um ministro evangélico no STF, um empregador pensará "duas vezes" antes de contratar um homossexual; quando era deputado, ele chegou a dizer que "ter filho gay é falta de porrada"

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247 - Em um contexto de extrema crise política e econômica, o presidente Jair Bolsonaro agora resolveu atacar o Supremo Tribunal Federal, após a Corte decidir criminalizar a homofobia, o que, segundo o chefe do Planalto, foi uma decisão "completamente equivocada". O STF decidiu nesta quinta-feira (13), por 8 votos a 3, que atos preconceituosos contra homossexuais e transexuais devem ser enquadrados no crime de racismo. De acordo com o presidente, a decisão do Supremo prejudica os homossexuais. Ele argumentou que um empregador pensará "duas vezes" antes de contratar um homossexual.

Bolsonaro afirmou que, se o STF tivesse um ministro evangélico, ele pediria vista e sentaria em cima de um caso como este.

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"Acho equivocado o que o Supremo fez ontem, tem que ter equilíbrio lá dentro. Não é misturar política com Justiça e religião", disse Bolsonaro.

Com a decisão, o Brasil se tornou o 43º país a criminalizar a homofobia, segundo o relatório "Homofobia Patrocinada pelo Estado", elaborado pela Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (Ilga).

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Quando era deputado federal, Bolsonaro defendeu o projeto "Cura Gay" e chegou a dizer que "ter filho gay é falta de porrada" (assista aqui).

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