Bolsonaro banaliza a tortura ao prometer o "pau de arara" para punir corrupção em seu governo
“A Constituição proíbe a tortura, mas o presidente não se importa em banalizá-la em falas oficiais. É o que ele faz desde o tempo de deputado, quando exaltava a ditadura e pregava o fuzilamento de adversários”, destaca o jornalista Bernardo Mello Franco
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247 - O jornalista Bernardo Mello Franco destaca que J”air Bolsonaro lançou uma nova bravata para agitar seus radicais de estimação” ao prometer ‘punir com castigos físicos o ministro que se envolver com escândalos de corrupção. “Se aparecer, boto no pau de arara”’.
“A Constituição proíbe a tortura, mas o presidente não se importa em banalizá-la em falas oficiais. É o que ele faz desde o tempo de deputado, quando exaltava a ditadura e pregava o fuzilamento de adversários”, ressalta.
Mello Franco observa que “o ameaçar os próprios ministros, Bolsonaro se expôs ao risco de frustrar os seguidores mais fiéis. Ao menos quatro figurões da Esplanada estão sob suspeita. Para não falar do primeiro-filho, que voltou a ser investigado no caso das rachadinhas”.
Ainda conforme o jornalista, no discurso realizado em Palmas (TO), “Bolsonaro apelou a outras armas do populismo pau de arara. Ele disse que “a mentira está na alma do político”, como se não fosse um profissional do ramo desde 1988”. “Depois pregou o trinômio “Deus, pátria, família”, lema de regimes autoritários desde a ditadura de Salazar”, destaca.
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