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Brasil

Bolsonaro usurpa memória das vítimas do Holocausto e mistura anti-semitismo com anti-sionismo

A pretexto de “honrar” a memória das vítimas do grande massacre nazista, Jair Bolsonaro agrediu os milhões de mortos, seus familiares e a história alemã e global, ao misturar propositadamente o anti-semitismo com o "anti-sionismo". Nesta segunda celebram-se os 75 anos da libertação de Auschwitz pelas tropas soviéticas. O governo Bolsonaro abriga diversos nazistas em seus quadros

Jair Bolsonaro, Benjamin Netanyahu e Adolf Hitler (Foto: PR | Reuters | Reprodução)
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247 - Jair Bolsonaro ofendeu a memória das milhões de vítimas do nazismo no dia em que celebra-se a libertação do campo de concentração de Auschwitz ao misturar propositadamente  o anti-semitismo com o anti-sionismo. Mas, depois da demissão de Roberto Alvim da Secretaria de Cultura, o governo Bolsonaro abriga diversos nazistas.

Nesta segunda-feira (27) é o Dia Internacional de Memória do Holocausto. Leia o post de Bolsonaro:

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O anti-semitismo é o sentimento e a ação racista que tem os judeus e judias como alvo de seu ódio. O sionismo é um movimento político do que se transformou num projeto hegemônico da direita de Israel e judaica ao redor do mundo, que hostilizam e buscam eliminar os palestinos de sua terra. O anti-sionismo é o movimento poítico que se opõe a este movimento de fundo racista da direita israelense. Pacifistas judeus e não-judeus são anti-sionistas. 

O post de Bolsonaro vem poucos dias depois de Roberto Alvim ser demitido da secretaria de Cultura após publicar um vídeo parafraseando Joseph Goebbeles, ministro nazista de Adolf Hitler. 

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Da mesma maneira que abriga nazistas em seu governo, Bolsonaro alardeia que um torturador é seu herói. Em agosto de 2019 ele qualificou de “herói nacional” o coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, apontado pela Comissão da Verdade como responsável por 47 sequestros e homicídios, além de ter atuado pessoalmente em sessões de tortura durante o regime. 

Em setembro, ao dar resposta a uma entrevista da Alta Comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, Bolsonaro elogiou a tortura e morte do pai dela pelo regime sanguinário de Augusto Pinochet, e disse que o Chile "só não é uma Cuba graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973".

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