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Brasil

Bolsonaro defende ataque a universidades

Jair Bolsonaro defendeu nesta quinta em entrevista ao SBT os cortes de verbas das universidades federais; na última terça-feira, o MEC anunciou um corte de 30% do orçamento das universidades federais; na entrevista, Bolsonaro, contrapôs o investimento em Universidades ao ensino básico, demonstrando total desconhecimento sobre o financiamento da Educação no país: o ensino básico é responsabilidade sobretudo de estados e municípios e recebe mais de 80% dos recursos para a Educação; ele falou sobre um suposto desconhecimento de tabuada como motivo para cortar verbas das Universidades; o real motivo é a contestação que o neofascismo e o obscurantismo sofrem nas universidades do país

Bolsonaro defende ataque a universidades (Foto: PR | UNE)
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247 - O presidente Jair Bolsonaro defendeu na quinta-feira (2) os cortes de verbas das universidades federais. Na última terça-feira (30), o Ministério da Educação (MEC) anunciou um corte de 30% do orçamento das universidades federais. Em entrevista ao SBT, contrapôs o investimento em Universidades ao ensino básico, demonstrando total desconhecimento sobre o financiamento da Educação no país: o ensino básico é responsabilidade sobretudo de estados e municípios e recebe mais de 80% dos recursos para a Educação. Na entrevista, falou sobre um suposto desconhecimento de tabuada como motivo para cortar verbas das Universidades. O real motivo é a contestação que o neofascismo e o obscurantismo sofrem nas universidades do país. 

“A gente não vai cortar recurso por cortar. A ideia é investir na educação básica. Ouso dizer até que um número considerável não sabe sequer a tabuada. Sete vezes oito? Não vai saber responder. Então pretendemos investir na base. Não adianta ter um excelente telhado na casa se as paredes estão podres. É o que acontece atualmente”, disse Bolsonaro na entrevista ao SBT, em mais uma fala quase incompreensível

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O corte, inicialmente, seria restrito a três universidades, Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em seguida, foi ampliado a todas as instituições federais do país.

A informação sobre o corte na verba das universidades federais surge ao mesmo tempo em que abre o período para as instituições públicas de ensino superior aderirem ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) . O Sisu é um sistema informatizado do Ministério da Educação pelo qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

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Estudantes e professores das universidades federais do país iniciaram uma campanha nas redes sociais contra os cortes de verbas. Organizações estudantis e de docentes - UNE, ANPG, Fasubra e ANDIFES - começam a debater sobre os cortes de verbas e a necessidade de uma mobilização para evitar a destruição do ensino superior.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) lançou na última terça-feira (30) nota em que convoca o movimento estudantil a se mobilizar para paralisação da educação no dia 15 de Maio. O documento assinala que o "governo Bolsonaro tem dado novas demonstrações do completo desconhecimento e uma absurda falta de seriedade no trato com a educação brasileira" .

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A UNE destaca que Bolsonaro "declara guerra ao pensamento crítico, científico e até mesmo ao bom senso" .

Para a UNE, o ministro da Educação, Abraham Weintraub está perseguindo e retaliando as universidades, porque é nas universidades que "estudantes, professores e trabalhadores pautaram o debate político expressando opiniões contrárias ao governo".

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A entidade máxima dos estudantes brasileiros declara Bolsonaro e seu ministro "inimigos da Educação".

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