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Brasil

Bolsonaro defende ditadura e manda ministros do STF calarem a boca

Nesta quinta-feira (31), data que marca 58 anos do golpe militar de 1964, Jair Bolsonaro (PL) exaltou a ditadura e chamou ministros do Supremo de "inimigos"

Bolsonaro, ao lado de Braga Netto e comandantes militares durante desfile militar em frente ao Palácio do Planalto (Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República)
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247 - Nesta quinta-feira (31), data que marca 58 anos do golpe militar de 1964, Jair Bolsonaro (PL) exaltou a ditadura e insultou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), mandando-os calarem a boca. Sem a ditadura, Bolsonaro disse que o Brasil seria uma "republiqueta" e afirmou que naquele período "todos tinham direito de ir e vir, e sair do Brasil, trabalhar, constituir família, de estudar".

A ditadura militar foi um regime marcado pela violência e repressão. Segundo a Comissão Nacional da Verdade, 434 brasileiros foram mortos ou “desaparecidos” durante a ditadura militar entre os anos de 1964 e 1985. A comissão também concluiu que mais de 8,3 mil indígenas perderam a vida naquele período em razão de ações praticadas ou toleradas pelo regime então em vigor. Estima-se que 50 mil pessoas tenham sido presas por razões políticas, tendo cerca de 20 mil delas submetidas a torturas.

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"E nós aqui temos tudo para sermos uma grande nação. Temos tudo, o que falta? Que alguns poucos não nos atrapalhem. Se não tem ideias, cala a boca. Bota a tua toga e fica aí. Não vem encher o saco dos outros", disse.

Ele também falou em "inimigos que habitam a região [da praça] dos Três Poderes", sem citar nomes.

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Sem citar nominalmente a ministra Rosa Weber, do Supremo, ele criticou: "a PF diz que não tenho nada a ver com a vacina que não foi comprada, mas uma ministra [diz] ‘não, não vou arquivar’. Isso é passível de detenção do presidente. O que essas pessoas querem? O que têm na cabeça?". Rosa Weber decidiu não arquivar a investigação da compra da Covaxin.

Mencionando o deputado federal Daniel Silveira (União Brasil-RJ), o chefe do governo federal atacou o ministro Alexandre de Moraes: "não pode conselheiros o tempo todo [dizerem], 'calma, espera o momento oportuno'. Calma é o cacete, pô". É muito fácil falar ‘Daniel Silveira, cuida da tua vida'. Não vou falar isso. Fui deputado por 28 anos. E lá dentro daquela Casa, com todos os possíveis defeitos, ali é a essência da democracia também".

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