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Bolsonaro diz que deve vetar parte de perdão a dívidas de igrejas para não correr risco de impeachment

Jair Bolsonaro disse a membros da bancada evangélica que deve vetar um dos dispositivos que anistiam as igrejas do pagamento de dívidas com a Receita Federal

(Foto: Divulgação)
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247 - O projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional anistiando dívidas de igrejas deve ter uma ou algumas de suas partes vetadas. A membros da bancada evangélica, Bolsonaro disse que concorda com o projeto mas por receio de crime de responsabilidade que o lebe ao impeachment deve vetar alguns dispositivos. 

Houve forte resistência da equipe econômica ao perdão tributário às igrejas. Bolsonaro ainda negocia com a equipe econômica e a bancada evangélica que decisão vai tomar. 

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Bolsonaro explicou aos congressistas que até concorda com o perdão e tinha vontade de sancionar porque vê nas igrejas um importante papel social. Mas ponderou que corre risco de cometer crime de responsabilidade, passível de impeachment, caso sancione a proposta aprovada pelo Congresso do jeito que está, informa O Estado de S.Paulo.

Um projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional pode anistiar as igrejas do pagamento de quase R$ 1 bilhão em dívidas com a Receita Federal e ainda isentá-las do pagamento de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) daqui para frente. A emenda foi proposta pelo deputado David Soares (DEM-SP), filho do missionário R. R. Soares, fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, que tem milhões em dívidas com a União.

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Neste momento o governo negocia o veto da parte que livra as igrejas do pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. A Constituição isenta as igrejas do pagamento de impostos, não de contribuições como a CSLL e as contribuições previdenciárias.

A sinalização de Bolsonaro foi dada em reunião nesta quarta-feira (9), no Palácio do Planalto. Bolsonaro recebeu o ministro da Economia, Paulo Guedes, o secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, e parlamentares da bancada evangélica. Um deles era o deputado Marco Feliciano (Republicanos-SP), ligado à Igreja Assembleia de Deus.

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Bolsonaro foi eleito com o apoio de diversas lideranças evangélicas. 

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