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Bolsonaro ignora abismo gerado pelo racismo, dizem defensores públicos

"Afirmar que o racismo é raro no Brasil é desconhecer o preconceito enfrentado por mais da metade da população negra brasileira, que luta todos os dias por seus direitos e contra o retrocesso", afirma o presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais do Brasil (Anadef), Igor Roque

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247 - Para defensores públicos, a declaração do presidente Jair Bolsonaro de que o racismo "é uma coisa rara no País", ignora importantes dados e estatísticas e demonstra que o presidente ignora o "abismo social" que existe no país como resultado do racismo.

"Afirmar que o racismo é raro no Brasil é desconhecer o preconceito enfrentado por mais da metade da população negra brasileira, que luta todos os dias por seus direitos e contra o retrocesso", afirma o presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais do Brasil (Anadef), Igor Roque.

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A afirmação de Bolsonaro foi dada durante uma entrevista a um programa de TV. Para a Associação – que representa mais de 600 defensores e defensoras federais no Brasil – tal afirmação vai contra a luta história no combate ao racismo e ignora importantes dados e estatísticas.

Em nota, a entidade aponta que a Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios (Pnad) apresentou o alto índice de desigualdade na renda média do trabalho, em 2017: R$ 1.570 para negros, R$ 1.606 para pardos e R$ 2.814 para brancos.

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"Declarações como essas enfraquecem os diversos movimentos negros que lutam por menos opressão em nosso País. Ainda há muita discriminação no mercado de trabalho, na distribuição de renda, na educação. Há um abismo social que o representante de uma nação não pode ignorar", reforça Igor.

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