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Brasil

Bolsonaro incluía no roteiro de motociatas agendas oficiais para justificar gastos no cartão corporativo

Bolsonaro incluía agendas oficiais em igrejas e em cerimônias militares para custear com dinheiro público sua própria segurança nos passeios com apoiadores

Bolsonaro participa de motociata em Belém 22/09/2022 (Foto: REUTERS/Raimundo Pacco)
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247 - Jair Bolsonaro (PL) tinha uma estratégia para tentar justificar o pagamento dos custos de suas motociatas com o cartão corporativo da Presidência da República, explica Vicente Nunes, do Correio Braziliense.

Ele incluía no roteiro de motociatas agendas oficiais em igrejas evangélicas e em cerimônias militares. Assim "desviava recursos para bancar toda a estrutura de segurança nesses passeios com apoiadores".

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Cada evento de Bolsonaro demandava cerca de 40 seguranças. Portanto, se fossem quatro eventos no mesmo dia, seriam necessários 160 agentes. Nunca eram os mesmos.

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"Isso tinha um custo elevadíssimo, pois cada soldado tem direito a quatro refeições simples. Assim, se fossem quatro eventos num dia e 160 seguranças, seriam necessárias 640 refeições. Isso valia para as motociatas, mesmo sendo um evento privado, não da Presidência da República. As despesas eram acrescidas de transportes e pernoite em hotéis. No total, Bolsonaro gastou mais de R$ 27 milhões em cartões corporativos em quatro anos, dos quais R$ 13,6 milhões com hospedagens. Os cartões administrados pelo GSI continuam sob sigilo", diz a reportagem.

Ainda havia os gastos com a família Bolsonaro. Carlos Bolsonaro, por exemplo, mesmo sendo vereador do Rio de Janeiro, passava mais dias em Brasília do que na capital fluminense. Segundo a matéria, ele "dava frequentes 'fugidinhas' para o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Goiás. Desde dezembro de 2020, as despesas com familiares de Bolsonaro passaram a ser feitas por meio dos cartões corporativos do GSI".

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