Bolsonaro joga o filho ao mar: se for provado que errou, pagará

O presidente Jair Bolsonaro sinaliza estar disposto a abandonar o filho Flávio à própria sorte para salvar seu mandato. "Se, por acaso, ele errou e isso ficar provado, eu lamento como pai, mas ele vai ter que pagar o preço por essas ações que não podemos aceitar", disse o presidente Jair Bolsonaro, em referência ao filho Flávio Bolsonaro (PSL), citado em relatório do MP-RJ sobre movimentações atípicas e milionárias do seu ex-assessor Fabrício Queiroz. Ontem, Flávio se viu envolvido em novo escândalo, por dar emprego à mãe e à mulher do chefe do Escritório do Crime, a milícia mais perigosa do Rio de Janeiro, suspeita de assassinar Marielle Franco e Anderson Gomes

Bolsonaro joga o filho ao mar: se for provado que errou, pagará
Bolsonaro joga o filho ao mar: se for provado que errou, pagará (Foto: ABR)


247 - O presidente Jair Bolsonaro afirmou que se o seu filho mais velho, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), errou e forem apresentadas provas, ele "vai ter que pagar" pelos atos dele. "Se, por acaso, ele errou e isso ficar provado, eu lamento como pai, mas ele vai ter que pagar o preço por essas ações que não podemos aceitar", disse Bolsonaro à Bloomberg.

Flávio Bolsonaro figura no noticiário nacional, após um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontar que Fabrício Queiroz, ex-assessor dele, movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada "atípica".

O órgão também verificou que, entre junho e julho de 2017, foram efetuados 48 depósitos em dinheiro numa conta de Flávio Bolsonaro que totalizam R$ 96 mil. Neste caso, o teor do documento foi divulgado pelo Jornal Nacional.

O filho do presidenta também negociou dois apartamentos em bairros nobres do Rio de Janeiro, no valor de R$ 4,2 milhões, entre 2014 e 2017. De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o período de aquisição é o mesmo em que o Coaf identificou uma movimentação de R$ 7 milhões nas contas de Fabrício Queiroz.

Ontem, Flávio se viu envolvido em novo escândalo, por dar emprego à mãe e à mulher do chefe do Escritório do Crime, a milícia mais perigosa do Rio de Janeiro, suspeita de assassinar Marielle Franco e Anderson Gomes.

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