Bolsonaro pode estar violando a lei ao usar tradutores de libras da Presidência em 'live eleitoral'
Juristas afirmam que o uso por Jair Bolsonaro de tradutores de libras pagos pelo governo para atuar em "lives eleitorais" pode ser uma prática ilegal que precisa ser investigada
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247 - Ex-ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e advogados que falaram sob condição de anonimato afirmam que o uso de funcionários da Presidência da República em "lives eleitorais" promovidas por Jair Bolsonaro reforça a suspeita de uso da máquina pública. A prática indica que Bolsonaro usou o aparato da comunicação oficial do governo em prol de outros atores políticos.
Esses juristas e advogados consideram que a ação do presidente precisa ser investigada por representar eventualmente uma violação da lei, informa a jornalista Julia Chaib em reportagem na Folha de S.Paulo.
A lei eleitoral veda ao servidor público, a utilização de materiais e serviços custeados pelo governo e a cessão de servidor público ou empregado da administração direta ou indireta federal para favorecer candidatos.
A Presidência da República alegou à Folha de S.Paulo que ambos os tradutores atuaram de "forma voluntária".
As lives nas quais o presidente Jair Bolsonaro tem feito propaganda para diversos candidatos nas eleições municipais tiveram a participação de dois intérpretes de libras da Presidência da República, Fabiano Guimarães Rocha e Lucas Moura, que são assessores da Secretaria de Comunicação Social, e estão alocados, segundo o Portal da Transparência, na Secretaria de Governo da Presidência.
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