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Bolsonaro queria esconder no Alvorada investigados pela PF por ataques à democracia, revela Cid

O tenente-coronel contou à PF que foi ele próprio quem conseguiu fazer com que Bolsonaro desistisse da ideia, alegando que isso poderia prejudicá-lo frente ao STF

Jair Bolsonaro e Mauro Cid (Foto: ABr | Agência Senado )
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247 - O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, relatou em sua delação premiada à Polícia Federal que o ex-mandatário tentou utilizar o Palácio da Alvorada para esconder alvos de investigações.

De acordo com reportagem do jornalista Aguirre Talento, no UOL, Cid contou aos investigadores que Bolsonaro teria ordenado que o influencer bolsonarista Oswaldo Eustáquio se refugiasse na residência oficial para evitar a prisão em decorrência de inquéritos conduzidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A defesa de Bolsonaro nega as acusações.

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"De acordo com o depoimento, foi o próprio Cid quem dissuadiu Bolsonaro da ideia, sob o argumento de que isso poderia lhe acarretar problemas sérios perante o STF. O tenente-coronel diz que Bolsonaro autorizou um carro oficial a transportar Eustáquio para outro lugar, para tentar impedir que seu paradeiro fosse rastreado por investigadores”, destaca a reportagem.

Em dezembro, o blogueiro bolsonarista foi recebido por Bolsonaro no Palácio da Alvorada. Ele aparece em um vídeo datado do dia 12 de dezembro entrando no prédio

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Segundo o ex-ajudante de ordens, Bolsonaro também discutiu tomar a mesma iniciativa em relação ao youtuber Bismark Fugazza. Eustáquio e Fugazza foram alvos de mandados de prisão expedidos pelo ministro do STF Alexandre de Moraes no final do ano passado, mas fugiram para o Paraguai. Fugazza foi preso, mas Oswaldo Eustáquio ingressou com um pedido de refúgio e conseguiu evitar a prisão.

Procurado, o advogado e ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten afirmou que Bolsonaro "nega categoricamente" as acusações e que ele nunca teve aproximação com o blogueiro. Ainda segundo ele, esconder alguém no palácio da Alvorada seria algo impossível, devido ao grande número de pessoas que trabalham e circulam pelo local.

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Oswaldo Eustáquio também negou ter solicitado refúgio nas dependências da residência oficial.

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